Iniciou hoje (20), às 7h, a construção da greve do Hemosc e Cepon. Em última assembléia geral realizada pelos servidores das duas instituições a deliberação foi pela paralisação por tempo indeterminado. Há mais de dois anos, o Movimento em defesa do Cepon e Hemosc Públicos, SindSaude e Sintespe, tentam negociar com o Governo o termo de cedência, imposto pela gestão da Organização Social (FAHECE) que administra atualmente as duas unidades.
Com a assinatura do termo, os trabalhadores perdem vários direitos adquiridos com a lei n 323, o Plano de Carreira e Vencimentos. Tentaram inúmeras vezes sentar com o Governo do Estado para propor algumas mudanças no contrato. Sem êxito. A pressão para assinatura do termo foi se intensificando nas unidades, mesmo com o posicionamento contrario dos servidores. A ultima saída foi a greve, que será construída na Capital e se estende aos hemocentros do interior, atingindo um total de 700 trabalhadores. Se tem prazo para acabar? Vai depender muito da disposição do Governo.