Dois candidatos que disputam as eleições para reitoria da UFSC compareceram à última assembléia geral permanente da greve, realizada na manhã desta sexta-feira, 23, no hall da reitoria. Irineu Manoel de Souza e Roselane Nekel falaram sobre pontos da pauta interna como jornada de 6 horas, ponto eletrônico, capacitação entre outros.
Os candidatos fizeram falas de abertura agradecendo ao sindicato a oportunidade de realização do debate. O prof. Irineu comentou que apresentou junto à Apufsc como proposta na oficialização da jornada de seis horas na UFSC. Outra questão levantada pelo candidato foi sobre o “Universidade sem papel” como projeto filosófico faltou de fato competência interna da Administração Central por este motivo não houve avanço. Sobre o controle de assiduidade, o prof. Irineu falou sobre a maneira que foi encaminhada a instalação do ponto eletrônico. “Foi uma agressão aos trabalhadores”.
A profa. Roselene Roselane Nekel iniciou sua fala fazendo um esclarecimento em relação ao ponto eletrônico da UFSC, registrando sua posição contrária enquanto diretora do CFH a instalação do mecanismo. “O maior patrimônio da UFSC são as pessoas”, disse. Citou também a importância do direcionamento e mapeamento dos processos, tendo como objetivo a percepção ao cotidiano dos trabalhadores da UFSC. “É importante sabermos as características para sabermos nossas necessidades”, completou.
Em seguida foi aberto para perguntas dos trabalhadores que questionaram os candidatos sobre temas como jornada de 6 horas, privatização do Hospital Universitário, terceirizações, participação dos aposentados nas atividades da universidade e eleições, orçamento, construção de prédios, assédio moral, dentre outros assuntos.
Na avaliação de Celso Ramos Martins, integrante da coordenação geral do Sintufsc, o debate foi positivo. “Esta foi uma ótima oportunidade de conhecermos os candidatos. É importante para a categoria estar esclarecida de como pensam os candidatos sobre assuntos que são do interesse dos servidores técnico-administrativos e para que cada trabalhador saiba em quem votar nesta eleição”, avalia Celso.
Os outros dois candidatos justificaram ausência através de ofícios. Prof. Carlos Alberto Justo alegou que, por ainda não ter realizado a inscrição da candidatura, não se achava em condições de defende-la em debate. O prof. Dilvo Ristoff alegou que, por ter concentrado suas aulas nas sexta-feira, não poderia estar presente.
O vídeo com a gravação da assembléia está a disposição do filiado no Sintufsc.
