Sob o lema ‘Democracia e Organização da Classe Trabalhadora’ foi aberto na noite de terça-feira (2/12) o XII Consintufsc (Congresso do Sindicato dos Trabalhadores em Educação das Instituições de Ensino Superior do Estado de Santa Catarina), que reúne na Capital dezenas de lideranças e delegados da base da entidade sindical que representa os técnicos administrativos dos diversos campi das universidades federais em território catarinense. Até o dia 4, quinta-feira, distribuídos em diversas mesas temáticas e grupos de discussão, os participantes vão debater, entre outros temas, a conjuntura e preparar o plano de lutas da categoria para o biênio 2015-2016. Clique aqui e confira a programação completa do evento.
Na mesa de abertura estavam presentes o professor Mauro Titton, representante da Seção Sindical da ANDES/SN da UFSC, o vice-presidente da APUFSC Sindical, professor Cláudio Amante, e os coordenadores do Sintufsc Celso Ramos Martins e Teresinha Inês Ceccato. Foram registradas as ausências dos representantes da Reitoria e da Fasubra. Presidindo os trabalhos, Celso Martins ressaltou o momento importante para a realização da 12ª edição do evento logo após um movimento grevista “complicado e difícil de conduzir”, e previu um embate político forte no próximo ano, quando será preciso pressionar a Fasubra em relação a diversas pendências do serviço público federal. Entre os interesses da categoria destacou que em termos de reajustes salariais, além dos 5% previstos para março de 2015, não existe nada negociado para 2016.
“Devemos sensibilizar a categoria para que se envolvam efetivamente nas nossas lutas, para que não se vejam sempre os mesmos rostos”, afirmou o coordenador do Sindicato, observando que não existe diálogo da Reitoria com a categoria. Segundo ele, a atual administração central da universidade vai ficar marcada pela falta de condução e tomada de decisão.
Teresinha Ceccato manifestou preocupação com a eleição do ano que vem na Reitoria e defendeu o momento de unificação das lutas das entidades representativas dentro da UFSC. Defendeu o voto dos aposentados – “quem construiu essa universidade” – e disparou contra propostas de alteração da participação dos votantes ao cargo de reitor. Citou os que defendem a universalização do voto, o que provocaria uma distorção, com 86% dos votos nas mãos dos alunos, enquanto o restante ficaria para os técnicos administrativos e professores.
