Depois de dois dias reunidos em Plenária Nacional, mais de 200 representantes de servidores de 27 estados brasileiros, entre eles Santa Catarina, definiram uma agenda de mobilização da Condsef que vai durar todo o mês de março. Neste momento, a categoria optou por não apontar um indicativo de greve. A ordem é que as entidades filiadas à Confederação realizem assembléias com o objetivo de preparar a categoria para uma possível paralisação caso o governo recue da decisão de cumprir acordos e compromissos firmados com 28 categorias.
A Condsef busca também unificar a luta com outras entidades do setor público. Para isso, foi agendada uma marcha a Brasília no dia 26 de março que terá o apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Com a atividade, os servidores pretendem conseguir uma audiência com o ministro Paulo Bernardo. O resultado deste encontro seria determinante para definir uma possível greve em abril.
É também em abril que a Condsef agendou uma nova Plenária, quando será repensada a possibilidade de greve. Durante este fim de semana, foram definidos ainda os eixos que vão nortear a marcha do dia 26:
• Reposição Salarial, já!
• Não à repactuação! Imediato Cumprimento dos Acordos!
• Negociação já! Atendimento de todas as reivindicações!
• Paridade Salarial!
• Contra os projetos que atacam direitos dos servidores pela retirada de:
– PLP 248/98 – Demissões por suposta insuficiência de desempenho;
– PLP 92/07 – Fundações Estatais – privadas;
– PLC 1992/07 – Fundos de pensão;
– PLS 611 (antigo PLP 01) – Congelamento salarial.
Nas atividades de março também acontecem, nos estados, trabalhos de “pressão” junto a parlamentares, incluindo abordagens em aeroportos. O objetivo é sensibilizar deputados e senadores para a necessidade de se alocar recursos que garantam o cumprimento de acordos e compromissos feitos pelo governo com diversas categorias ao longo de todo o ano de 2007.
Fonte: Condsef
