Após inundação no almoxarifado e patrimônio do HU-UFSC, Sintufsc junto de sindicatos cobra ações de emergência e denuncia riscos de contaminação
07/02/2025Em reunião nesta quinta-feira, 6, o SINTUFSC, em conjunto com Simdlimp e […]
20/05/2011
A Audiência Pública organizada pelo Conselho Universitário da UFSC, realizada no auditório do Hospital Universitário na manhã desta sexta-feira, 20 de maio, sobre a Medida Provisória 520, reuniu gestores da universidade, do HU, trabalhadores do hospital, diretores de centro, estudantes, coordenadores do Sintufsc e também representante do Conselho Regional de Enfermagem de SC.
O Vice Reitor da UFSC e presidente da Associação Brasileira de Hospitais Universitários e de Ensino (Abrahue), prof. Carlos Alberto Justo, disse que a MP 520 não especifica a fonte de recursos da empresa criada para administrar os HU´s. Citou o exemplo da UnB, onde a direção do HU pediu demissão como forma de protestar contra a medida. “Precisamos do hospital vinculado à universidade, 100% SUS, com responsabilidade na formação de profissionais para a saúde no país”.
Celso Ramos Martins, integrante da coordenação geral do Sintufsc, relatou alguns aspectos negativos da implantação da MP 520 e chamou a todos para se unirem para defender o HU. “A comunidade precisa do hospital 100% SUS e os trabalhadores ainda têm muitas dúvidas sobre essa medida”.
O diretor do HU, prof. Felipe Felício e a diretora de enfermagem, profa. Francine Lima Gelbcke, reforçaram a posição da direção do hospital. “Há trinta anos o HU é 100% SUS e esta é a posição da direção. Não queremos a intermediação entre o hospital e a universidade”, disse prof. Felipe.
O Reitor, prof. Álvaro Prata, também colocou a posição da administração da UFSC sobre esta medida e a possível desvinculação do HU da universidade. “A UFSC tem dificuldade de aceitar a MP da maneira como ela é apresentada. A Andifes está tentando se reunir com a presidenta Dilma para discutir esse assunto”, disse ao final da audiência.
Nesta terça-feira, dia 24, o Sintufsc promove um ato contra a MP 520 e em defesa dos direitos da categoria em frente ao ambulatório do HU, a partir das 14 horas. “A intenção é mostrar para a comunidade o que é essa medida e o que ela vai representar para o atendimento pelo SUS. O HU é um hospital muito importante para todos os catarinenses e não podemos deixar que o privatizem”, diz Celso.