Denuncie ao e-mail dos gestores!
No dia 16 de agosto, a Administração Central publicou a Portaria Normativa que estabelece prazos acerca da retomada gradual do funcionamento das atividades presenciais nas unidades administrativas e acadêmicas.
Sabemos que, agora, com a chegada da variante Delta, mais do que nunca é hora de redobrar os cuidados, sendo impossível retornar ao trabalho presencial nesse momento.
Manifeste seu repúdio ao retorno do trabalho presencial enviando um e-mail para cada um dos gestores: reitor Ubaldo Cesar Balthazar, vice-reitora Catia Regina de Carvalho, chefe de gabinete Áureo Moraes e Pró-Reitora Carla Búrigo.
Lista de e-mails:
gr@contato.ufsc.br
catia.carvalho@ufsc.br
aureo.moraes@ufsc.br
carla.burigo@ufsc.br
Modelo de e-mail:
Prezados senhores Reitor Ubaldo Cesar Balthazar, senhora Vice-Reitora Catia Regina de Carvalho Pinto, senhor Chefe de Gabinete professor Áureo de Mafra Moraes e senhora Pró-Reitora Carla Dutra Búrigo,
Considerando que já temos transmissão comunitária da variante Delta;
Considerando que estudos indicam que a variante Delta é 2x mais contagiosa, provoca casos mais graves e que pessoas vacinadas continuam a contrair e desenvolver a mesma carga viral que não vacinados, transmitindo a doença mesmo que assintomáticos (https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/variants/delta-variant.html);
Considerando que países com taxas avançadas de cobertura vacinal estão vendo seus números de casos, mortes e internação subirem novamente, os levando a novos fechamentos e medidas de restrição (https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2021/07/30/presente-em-132-paises-variante-delta-carrega-aumento-das-infeccoes-pelo-coronavirus-no-mundo-diz-oms.ghtml);
Considerando que seguimos com um número altíssimo de mortes diárias, similar aos maiores patamares de 2020, quando sequer se cogitava o retorno presencial;
Considerando que pesquisadores da Fiocruz alertam para um inevitável aumento nos casos e mortes para a cidade de Florianópolis num intervalo de 2 a 4 semanas (https://ndmais.com.br/saude/bandeira-vermelha-da-covid-florianopolis-vive-tendencia-de-alta-em-doencas-respiratorias/);
Considerando que todos os infectados, vacinados ou não, estão sujeitos a desenvolver síndromes autoimunes referidas até o momento como Covid Longa (https://www.dw.com/pt-br/perigo-da-covid-longa-pode-ser-muito-maior-do-que-pensamos/a-58298949);
Considerando que apenas 25% da população Brasileira recebeu as duas doses necessárias;
Considerando que as aulas presenciais não irão retornar no ano de 2021;
Considerando que a categoria dos Técnicos administrativos (TAEs) será a única da comunidade universitária a ser jogada na linha de frente, sem nenhum tipo de avaliação ou adequação de espaços;
Considerando que as portarias foram formuladas por uma comissão restrita a 5 membros do alto escalão da universidade, sem diálogo com as categorias e suas entidades representativas, e sem qualquer parecer dos Comitês e Subcomitês que foram criados no início da pandemia, em especial o científico; tampouco houve participação da maior instância deliberativa da Universidade, que é o Conselho Universitário;
Considerando que as portarias ignoram que os TAEs não possuem qualificação técnica, ou capacitação profissional para avaliarem requisitos e procedimentos para segurança do trabalho;
Considerando que as portarias referidas foram publicadas com texto confuso, vago, e que a matéria que acompanhou a divulgação através do divulga UFSC leva informações contraditórias e que não constam no texto original da portaria (https://noticias.ufsc.br/2021/08/administracao-central-da-ufsc-inicia-a-pre-fase-2-da-pandemia-com-setores-abertos-a-partir-de-20-de-setembro/);
Considerando que no mês passado a reitoria negou-se a participar de audiência pública demandada pelos TAEs, com a justificativa de que o assunto não estaria sendo debatido;
Considerando que em Assembleia Geral da categoria realizada pelo SINTUFSC, os TAEs decidiram que só retornam ao trabalho presencial após a imunização completa de toda a comunidade universitária, da manutenção prolongada de patamares baixos de transmissão e mortes e da inclusão do sindicato e das entidades representativas da comunidade universitárias nas discussões sobre o retorno;
Manifesto meu repúdio à forma, conteúdo e método utilizados para a formulação das portarias 405 e 406.