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Mobilização dos TAEs barra o retorno presencial das atividades administrativas sem as condições sanitárias adequadas e força recuo da Reitor

20/09/2021

Mobilização dos TAEs barra o retorno presencial das atividades administrativas sem as condições sanitárias adequadas e força recuo da Reitor

Após intensa mobilização organizada pelo SINTUFSC e com a grande participação dos Técnicos-Administrativos em Educação da UFSC, a Reitoria voltou atrás e reconheceu que a Universidade ainda não tem as condições necessárias para o retorno presencial a partir do dia 20 de setembro e publicou o OFÍCIO CIRCULAR Nº 19/2021/GR com reiterações quanto à Pré-Fase 2 de combate à Pandemia na UFSC.

Ressaltando que a Pré-Fase 2 é de natureza preparatória e tem o caráter de transição, no sentido de que as unidades identifiquem aspectos quanto às condições ambientais, de infraestrutura, da condição das pessoas e com relação às atividades que poderão adotar regimes de atividade presencial, híbrida ou, onde for o caso, permanecer na forma remota.

A data de 20 de setembro, referenciada nas portarias normativas, como o Sindicato já havia afirmado, significa não o início da Fase 2, mas o período em que os servidores docentes e técnico-administrativos em Educação terão alcançado, majoritariamente, o ciclo vacinal completo (duas doses ou dose única), estabelecendo assim condições para acessar, com maior segurança, instalações físicas a fim de promover a devida identificação de demandas a serem atendidas para, depois, elaborar os planos de trabalho voltados à implantação da Fase 2. Logo, não há obrigatoriedade de comparecimento presencial a partir de 20 de setembro.

Desde a publicação das Portarias 405 e 406 o Sindicato vem denunciando o descaso dos representantes da Reitoria em não fazer um amplo debate com as categorias que representam a universidade sobre o retorno presencial. Sabemos que o retorno será necessário, mas exigimos que seja feito com base em um estudo sistemático sobre as condições de trabalho. Para que preservemos a vida de cada trabalhador e da comunidade universitária como um todo.

Por isso, temos ouvido os trabalhadores, membros do Comitê de Combate à Covid-19 e fizemos reuniões com a maioria dos setores da UFSC para investigar as condições de trabalho, além das assembleias gerais com a categoria. O que a Reitoria se recusou a fazer tentando impor o retorno presencial apenas para responder às pressões da mídia comercial. Não levando em conta a autonomia universitária.

O SINTUFSC analisa que esta preparação precisa ser feita por uma comissão, com profissionais qualificados para tal, que irá avaliar e identificar as necessidades de todos os setores da UFSC, tendo em vista que a categoria dos técnicos administrativos não possui, em sua integralidade, capacitação técnica para fazer esse diagnóstico. Além disso, faz-se necessária uma avaliação pelo Comitê de Combate ao COVID-19.

Feito esse diagnóstico e cumpridos todos os requisitos necessários, a UFSC deverá definir, com participação coletiva, quando poderemos retornar de forma presencial, sem colocar a vida de seus trabalhadores e da sociedade em risco. Portanto, reiteramos que o retorno ao trabalho presencial deve ser planejado com responsabilidade, visando a preservação da saúde de todos os envolvidos.

Agradecemos a grande participação dos TAEs nas reuniões setoriais e demais atividades do SINTUFSC e parabenizamos por essa vitória em defesa da vida. Foram inúmeras atividades para conseguirmos esse resultado. Elencamos algumas delas para lembrarmos que somente com a luta garantimos nossos direitos.

– 2 Assembleias Gerais;
– Ameaça do SINTUFSC de tomar ação judicial contra a Reitoria, caso tentasse impor o retorno presencial sem as condições sanitárias adequadas;
– Inúmeros Ofícios de questionamento sem resposta da Reitoria;
– 1 live com membro do subcomitê científico de combate à covid na UFSC, criticando publicamente a gestão;
– 16 reuniões setoriais online;
– Pressão em duas reuniões do Conselho Universitário (CUn);
– Pressão para fazer uma reunião extraordinária do CUn tratando somente do retorno presencial.
– 34 dias de mobilização intensa.

Juntos somos mais fortes!

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