As notícias de negativas de interditos proibitórios já estão surtindo efeito e têm sido motivo da ampliação da participação dos bancos privados na Greve dos bancários em todo o país. A leitura da Confederação Nacional dos Bancários(Contraf/CUT), na análise dos quadros de greve em todo o Brasil, é a de que o movimento está muito forte em todo o território nacional, especialmente nos bancos públicos. Até o momento a Fenaban não apresentou nova proposta à categoria.
Na base do Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região o movimento está crescendo, com adesão de bancos privados. Nesta sexta, dia 10 de outubro, agências do HSBC, Bradesco, ABN AMRO, Santander, Unibanco, Itaú, Safra, Mercantil e Sudameris amanheceram fechadas.
Nesta segunda às 16 horas os trabalhadores em Greve fazem Ato pelos 200 anos do Banco do Brasil, em frente a Agência do BB na Praça XV, no Largo da Catedral, no centro da Capital. “Precisamos lembrar os banqueiros que quem fez e faz a história do BB todos os dias são os trabalhadores”, afirmou o Presidente do SEEB, Clovis Mena Dutra. Sobre a Greve, o sindicalista destacou: “Queremos dignidade para os bancários e nossos direitos preservados e ampliados”.
Na base do SEEB de Blumenau e Região o indicativo de greve por tempo indeterminado deve ser votado na próxima segunda-feira, dia 13. Nas demais regiões do Estado a greve se fortalece a cada dia. Em Araranguá, por exemplo, 100% dos bancos públicos estão fechados.
Em todo o país mais de 4.300 agências de todos os bancos estão paradas. As principais reivindicações da categoria são: 5% de aumento real (a proposta da Fenaban é de apenas 0,35%), valorização dos pisos salariais, aumento do valor e simplificação da distribuição da PLR (Participação nos Lucros e Resultados), vale-refeição de R$ 17,50, cesta-alimentação equivalente a um salário mínimo (R$ 415,00), fim das metas abusivas e do assédio moral, mais segurança nas agências e mais contratações.