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Nota Oficial do Comando Local de Greve: “O Comando e o Irineu”

Nota Oficial do Comando Local de Greve: “O Comando e o Irineu”

O COMANDO E O IRINEU

O Comando Local de Greve se reuniu com o reitor Irineu para uma conversa decisiva na última sexta-feira, 26. Depois de vários encontros com a Comissão de Interlocução, sem que as pautas tratadas fossem adiante em resolução, acreditamos ser importante discuti-las com o reitor. Os temas tratados foram o HU, que insiste em judicializar a greve, as ações da PRAE, que tem jogado para os TAEs a resolução dos problemas enfrentados com os estudantes, a situação da clínica de Odonto que tem pressionado os trabalhadores e a necessidade de uma ação mais efetiva por parte da gestão no que diz respeito a acionar o governo para que a greve chegue a bom termo.

Foi uma conversa dura, pois os TAEs insistiram numa resposta objetiva do reitor. Foi lembrado que a nossa categoria foi decisiva na sua eleição e ele precisa decidir de que lado vai ficar na queda de braço com a Ebserh, por exemplo. A empresa privada que administra o hospital entrou na justiça contra os TAEs e tem atuado de maneira bastante anti-sindical no trato da greve. Foi apresentado um documento que mostra ter partido da superintendência da Ebserh local os argumentos para judicializar a greve, contrariando a versão de que a ação partiu da empresa em Brasília. Durante a própria reunião, e para surpresa do reitor, foi revelado que a Ebserh continua atuando judicialmente para cercear a greve.

Por conta disso, para os trabalhadores é fundamental a saída do atual superintendente Spyros e a realização de eleições para a superintendência do HU. Não é possível negociar com um dirigente que mente e que insiste em penalizar os trabalhadores. Assim que a consigna é o “Fora Spyros”. Em relação a odonto reafirmou-se para o reitor que se trata de uma clínica-escola que não faz parte da rede de saúde pública, e que ele precisa se posicionar sobre as atitudes antissindicais que tem vindo de lá. Sobre a PRAE, os trabalhadores insistiram que não é função do Comando de Greve dar soluções aos problemas da greve. A Administração é que deve encontrar seus caminhos.

O reitor não deu resposta objetiva para nenhum dos pontos dizendo que vai conversar com sua equipe. Foi, portanto, uma reunião que acabou sem respostas. Ao final, o comando entregou ao reitor a compilação de toda a pauta interna que foi construída nos setores. São inúmeras reivindicações que foram elencadas pelos trabalhadores no que diz respeito ao trabalho administrativo e a manutenção.

Mais uma vez os trabalhadores mostraram que conhecem a fundo essa universidade e que tem as respostas para os problemas. Agora, é com a reitoria. O Comando entende que sem propostas efetivas para os pontos discutidos novas reuniões não serão bem-vindas. Não podemos aceitar a lógica da “reunião de enrolação”. As respostas precisam ser objetivas e rápidas. O CLG considera que ao fechar mais um mês de greve é vital endurecer a luta, pois a negociação não avança. A reitoria decide se está com os trabalhadores ou não.

Mas precisa decidir logo!

Florianópolis, 29 de abril de 2024

Comando Local de Greve/UFSC

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