Após inundação no almoxarifado e patrimônio do HU-UFSC, Sintufsc junto de sindicatos cobra ações de emergência e denuncia riscos de contaminação
07/02/2025Em reunião nesta quinta-feira, 6, o SINTUFSC, em conjunto com Simdlimp e […]
06/06/2011
As péssimas condições de trabalho levaram os bombeiros do Rio de Janeiro a ocupar o quartel, após meses de tentativas de negociação das reivindicações e inúmeras manifestações.
E o bombeiro parou.
Tratados como heróis nos últimos meses, no salvamento de fato heróico desses servidores às vítimas dos desmoronamentos no estado do Rio, agora são xingados de vândalos pelo governador Sérgio Cabral, que determinou a prisão de 439 de seus colegas.
Ao invés de atender às reivindicações, incorporar as gratificações, reajustar os salários, melhorar as condições de trabalho dos bombeiros, Sérgio Cabral manda prender os heróis que desnudaram a triste situação de milhares de pais de famílias, que arriscam suas vidas todos os dias socorrer a população, mas que são tratados pelo governo com os piores salários do Brasil e péssimas condições para desempenhar seu difícil trabalho.
Exigimos a imediata libertação de todos os bombeiros presos. É inaceitável a criminalização que o governo quer impor em mais este caso. Pelo direito de organização, manifestação, negociação e greve desses trabalhadores. Não será com os códigos militares que essa situação será resolvida.
Pelo atendimento das reivindicações dos bombeiros. Pela recomposição de poder de compra daqueles que nas horas difíceis são chamados de heróis. Reconhecimento é salário digno e condições apropriadas para realizar tão perigoso trabalho. Incorporação das gratificações, mecanismo fraudulento dos governos para reduzir salários.
Conclamamos a todas as organizações dos trabalhadores, parlamentares, partidos e demais movimentos sociais, para exigirmos a imediata libertação dos bombeiros presos. SOMOS TODOS BOMBEIROS! Façamos manifestações, manifestos, abaixo-assinados e todas as formas de manifestação em defesa da libertação dos bombeiros, além do reconhecimento de seu direito de organização.