Durante a palestra que fez aos trabalhadores da UFSC na manhã desta sexta (22), Dia Nacional de Luta e Mobilização em Defesa da Previdência, durante o ato promovido pelo SINTUFSC no hall da Reitoria, o advogado Guilherme Querne, expôs os aspectos prejudiciais contidos no projeto de emenda constitucional (PEC 6/2019) enviado pelo Governo Federal. Logo após sua explanação, o advogado do sindicato respondeu às perguntas feitas pelas pessoas presentes ao evento.
Guilherme disse que ao transferir para o trabalhador, única e exclusivamente, a responsabilidade de contribuir para sua própria aposentadoria através do sistema de capitalização, o projeto acaba com o caráter solidário da Previdência em que todos contribuem. “Se a proposta for aprovada desta forma, ela vai ter que deixar de ser chamada Previdência Social”, disse o advogado. Segundo ele, a proposta vai na contramão da experiência de outros países que fizeram o mesmo e hoje estão tratando de abandonar o sistema de capitalização, que beneficia os bancos em detrimento dos trabalhadores.
Na abertura do ato, o coordenador geral do SINTUFSC, Celso Ramos Martins, fez um relato das atividades que serão realizadas nos próximos dias pela entidade. Além da organização de um ato contra a instalação do ponto eletrônico na Universidade, já está programada uma assembleia geral de prestação de contas da atual diretoria, bem como a assembleia que vai instaurar o processo eleitoral para escolha da direção no triênio 2019/2022. “Sindicato tem que andar atrelado ao trabalhador, e não ao governo, à reitoria ou a partido político”, disse.
O sindicato providenciou uma transmissão ao vivo da palestra através de sua página nas redes sociais (o vídeo está disponível clicando aqui). Confira abaixo as imagens do evento:
