Na manhã desta terça-feira (22/02), o SINTUFSC realizou a continuação da Assembleia Geral iniciada no dia 17 de fevereiro. Devido ao avançado da hora, não foi possível discutir todos os pontos de pauta naquele dia, portanto foi decidido dar continuidade na manhã de hoje, tendo como ponto de pauta: retorno ao trabalho presencial, Greve Nacional dos Servidores Públicos Federais e escolha dos delegados para as Plenária da FASUBRA e do Fonasefe.
No ponto sobre o retorno ao trabalho presencial, os TAEs relataram as condições de trabalho em seus setores. No Colégio de Aplicação e no Núcleo de Desenvolvimento Infantil, a fase 2 começou antes dos outros setores da UFSC. Ambos já voltaram de forma totalmente presencial, com a volta dos estudantes. O maior problema no momento é a falta de exigência de comprovante de vacinação das crianças e adolescentes, além da falta de distribuição de máscaras pff2 para trabalhadores terceirizados e estudantes. A falta de profissionais para suprir os afastamentos por suspeita ou confirmação de Covid-19 também tem sobrecarregado os TAEs.
Na COAES/PRAE, servidores relataram o descaso da administração central com as condições do espaço físico, que possui apenas uma janela e atende milhares de estudantes. O setor está alocado em uma pequena sala na BU, sem a ventilação adequada como orienta o Guia de Biossegurança, nem o isolamento acústico que a ética profissional exige para os atendimentos. A Reitoria não tomou nenhuma providência até então, mesmo com diversas manifestações dos servidores.
Diversos setores relataram que precisam de manutenção nos equipamentos de ar condicionado. Trabalhadores da SEOMA relataram que a UFSC está sem contrato de manutenção de ar condicionado, impossibilitando a manutenção. A UFSC não se planejou a infraestrutura para o retorno presencial, alguns setores verificaram a destruição de álcool gel perto do prazo de vencimento e alguns já vencidos.
Sobre a Greve dos Servidores Públicos Federais, os TAEs presentes relataram preocupação sobre a mobilização da base. Muitos trabalhadores não estão discutindo essa questão, mesmo com uma grande perda salarial no período devido à falta de reajuste há 5 anos. Os principais pontos de reivindicação da greve são a reposição salarial, arquivamento da reforma administrativa e revogação da emenda do congelamento dos gastos. Como encaminhamento, o SINTUFSC agendará uma Assembleia Geral para o dia 14 de março, para deliberaram sobre a adesão a greve do dia 16/03.
Nesta quarta-feira (23/02), às 18h, o Fonasefe realizará uma plenária nacional com as entidades para discutir a greve. O SINTUFSC pode levar até 10 delegados, os servidores Giana Laikovski, Hélio Rodak, Branda Vieira, Renato Ramos Millis, Camilla Ferreira, Ana Corina Silva e João Gomes Correia se disponibilizaram para participar da discussão.
Nos dia 4 e 5 de março, ocorrerá a Plenária Nacional da Fasubra para discutir informes da Direção Nacional, análise de conjuntura internacional e nacional, indicativo de greve do Serviço Público Federal, o XXIV CONFASUBRA e prorrogação do mandato da Direção Nacional e do Conselho Fiscal. O SINTUFSC levará três delegados da base, os servidores Hélio Rodak de Quadros Júnior, Renato Ramos Millis e Camilla Ferreira.