Integrantes da diretoria do Sintufsc juntamente com integrantes da Fasubra Sindical, técnico-administrativos em educação filiados à Asufpel e Assurgs, sindicato dos bancários, Andes, docentes e estudantes da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) impediram, na sexta-feira (11) a reunião extraordinária do Conselho Universitário destinada à apreciação do contrato da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, a Ebserh.
Com o cancelamento dessa reunião, entidades sindicais, movimentos sociais e estudantil ganham fôlego e tempo para seguir com a discussão com a comunidade e tentar evitar o fechamento do contrato da Empresa com HUSM.
Ricardo Rocha, integrante da coordenação geral do Sintufsc explica que o reitor da UFSM disse que a universidade vai assumir as consequências da decisão que tomar, seja ela contra ou a favor da adesão.
Após o anúncio de cancelamento da reunião, o reitor disse que não será chamada nova reunião extraordinária do Conselho para avaliação da Ebserh. A Empresa só entrará novamente em pauta no dia 25 de outubro. As entidades sindicais presentes se reuniram e decidiram manter a luta contra a EBSERH e barrar qualquer atitude que possa colocar em risco o HU.
De acordo com Rocha, os gestores das universidades não estão querendo se posicionar contrários a adesão à EBSERH pois não querem se contrapor a esta política governamental e nem carregar o ônus de ser responsável pela privatização dos hospitais. “Os HUs são patrimônios do povo brasileiros e devem permanecer 100% SUS”, complementa.
Otávio Pereira, integrante do Sintufsc presente em Santa Maria, diz que devemos estar atentos a qualquer ato que signifique a privatização de qualquer HU no país. “As bases devem se unificar na defesa da saúde pública gratuita e de qualidade a exemplo do que aconteceu na UFRJ”, defende.
Com informações da Fasubra
