SINTUFSC cobra respostas sobre fechamento da emergência pediátrica do HU-UFSC
14/02/2025Representantes do SINTUFSC entregaram à reitoria e à gestão Ebserh no HU-UFSC, […]
19/11/2021
Nesta sexta-feira (19/11) o SINTUFSC se reuniu com os Técnicos-Administrativos em Educação do campus de Joinville para debater o retorno presencial. Após a direção do campus encaminhar um e-mail comunicando o início das atividades presenciais no campus a partir do dia 16/11, de forma gradual e com orientações, o Sindicato tem ouvido os trabalhadores para verificar as condições de trabalho e dos setores.
Apesar de ressaltar a “forma gradual e com orientações” o que os TAEs têm recebido das chefias é uma imposição para estarem presencialmente a partir do dia 16 de novembro nas atividades administrativas, inclusive com escalas de trabalho com horários definidos e exigência de uma pessoa em cada setor. Importante ressaltar que desde o início da pandemia os trabalhos nunca pararam. Ao contrário, os TAEs tem feito um esforço grandioso e encontrado soluções para atender melhor a comunidade acadêmica durante esse período excepcional.
A medida tomada pela direção de comunicar a volta ao trabalho presencial de maneira impositiva vai contra as próprias medidas adotadas pela Reitoria da UFSC no Guia de biossegurança e nas Portarias Normativas 405 e 406 que estabelecem que o retorno gradual só se dará após adequação de medidas de segurança de prevenção à Covid-19. O que ainda está muito atrasado. Tendo em vista que há locais de trabalho que ainda não foi feita a medição de partículas de CO2 (para evitar proliferação do vírus no ambiente de trabalho). Há locais sem janelas, sem computadores e equipamentos para exercerem a função. Falta limpeza e manutenção dos espaços.
Todos esses problemas abordados na reunião foram criticados e apontados como uma atuação consonante entre a Reitoria e as Chefias dos Campi que tentam colocar os trabalhadores em risco para responder à pressão da mídia comercial. Se eximindo de sua responsabilidade em zelar pelas vidas da comunidade acadêmica, mantendo a autonomia e preservando a qualidade do ensino, pesquisa e extensão. Mais uma vez é importante destacar: os trabalhos na UFSC nunca pararam desde o início da pandemia. E tem sido um grupo de técnicos, pesquisadores, professores e estudantes que têm dado respostas para sairmos com vida desse momento pandêmico pelo qual passamos.
Os TAEs, assim como o SINTUFSC, deixaram claro que não existe a obrigatoriedade para o retorno presencial das atividades até março de 2022, onde esperamos que o retorno se dê de forma gradual e com as condições necessárias. Para isso, temos que analisar as condições dos setores, mas essa análise precisa ser feita por pessoas qualificadas e não pelos trabalhadores que exercem atividades administrativas.
Para isso, falta uma diretriz que define como será o retorno. Sabemos das especificidades de cada setor, é necessário que a UFSC tenha organização, somos uma autarquia, e por isso, temos autonomia como um todo para não pessoalizar o retorno e não retorno.
Ao final da reunião foi encaminhado que o SINTUFSC entre em contato com as chefias do campus de Joinville junto com os TAEs para que possamos criar um plano de trabalho que analise essas condições e juntos possamos elaborar uma solução que preserve a vida e qualidade do trabalho oferecido à comunidade acadêmica. Não de forma impositiva, mas com um plano detalhado para que de forma gradual e segura consigamos retomar as atividades presenciais sem colocar em risco a vida de nenhuma pessoa.
Por isso, reforçamos o chamado para que os TAEs participem das atividades do Sindicato e ajudem a fortalecer nossas lutas.
Juntos somos mais fortes!