O SINTUFSC está mobilizando a categoria para participar do ato unificado dia 29/5, a partir das 15h30min, sexta-feira, em frente ao TICEN – no Centro da Capital, conforme os encaminhamentos da última Assembleia (21/5). O sindicato está disponibilizando transporte aos filiados, com um ônibus que sairá às 15 horas do ponto que fica em frente ao CERTI, no campus da UFSC. A coordenação do sindicato está chamando os integrantes da Banda Parei para que participem da mobilização e possam fazer a diferença durante a atividade.
“Afinal a luta tem que ser feita aqui também e temos que mostrar presença”, diz Teresinha Ceccato, da coordenação geral do sindicato. Segundo ela, os interessados deverão informar o nome junto à Secretaria do SINTUFSC, até as 18 horas de quinta-feira e na Assembleia Geral do dia 28. O retorno do ônibus será às 19 horas e o telefone de contato na Secretaria do sindicato é 3331-7929 e 8482-1253 com Dige e Luciano.
O ato unificado Contra o Projeto de Lei da terceirização medidas provisórias 664/665 e o ajuste fiscal e em defesa dos direitos e da democracia vem sendo articulado por diversas entidades do movimento sindical na Grande Florianópolis. Dentre as atividades aprovadas pela Frente de Lutas na reunião realizada no dia 21 de maio ficou definida a realização de um ato político e cultural unificado, com a concentração a partir das 15h30 no TICEN, no Centro da Capital.
De acordo com os organizadores, nas primeiras horas do dia 29 as atividades ficam por conta da agenda aprovada nas categorias e movimentos que estão na luta unificada. Na medida das possibilidades, os dirigentes e militantes também podem contribuir a partir das 9 horas com ação sindical que vai ser encaminhada pelo Sintraturb.
Um carro de som vai estar circulando na grande Florianópolis nos dias 28 e 29, chamando a classe trabalhadora para o ato. As entidades que estão na coordenação do ato estão chamando uma entrevista coletiva à imprensa às 14 horas de quarta-feira (27) na Assembleia Legislativa para divulgar para a imprensa o ato unificado.
Atividades culturais, com música, teatro e Boi de Mamão estão sendo preparadas. A coordenação política do ato é feita por representantes das centrais sindicais (CUT, CTB, Conlutas e Intersindical), das entidades de representação estadual (MST, Sintespe, Sindaspi, Sinergia e Sinte) e das categorias que estão em greve/campanha salarial (SINTUFSC, Sintrasem e Sintraturb).
Rumo à Greve Geral
Contra a Terceirização, as MPs 664 e 665 e o ajuste fiscal
Em defesa dos direitos e da democracia
Por que paramos?
Os deputados aprovaram o PL 4330. Você sabe o que isso significa para nós trabalhadores? Seremos demitidos. Estão rasgando a CLT. Trabalhadores diretos serão demitidos para as empresas contratarem terceirizados em seu lugar, sem direitos, com salário menor e maior carga de trabalho. Os terceirizados serão substituídos por quarteirizados em situação ainda pior. Quais as consequências? Fim do 13º, das férias remuneradas, do FGTS, do Seguro-Desemprego da estabilidade para os servidores públicos, aumento da rotatividade no emprego e das demissões.
Mesmo você que hoje é terceirizado, com o rebaixamento geral de salários e direitos, também será prejudicado. Para lutar contra essa tragédia, nós, trabalhadores do Brasil, estamos parando neste dia 29. Se você é assalariado, participe dessa luta, cruze os braços, para que as conquistas históricas de nossos direitos sejam respeitadas por gente como o deputado Eduardo Cunha.
Contra o Ajuste Fiscal, por Direitos: Continuaremos a pressão contra a aprovação do PL 4330 (agora no Senado com PLC 30), que retira direitos de todos os trabalhadores ao permitir a terceirização sem limites, em todas as funções de qualquer empresa e setor. A terceirização só interessa aos empresários, que se utilizam desta prática criminosa que precariza ainda mais relações de trabalho, reduz salários e aumenta os riscos de acidentes e mortes no trabalho, com o único objetivo de aumentar ainda mais seus lucros à custa dos/as trabalhadores/as.
Também continuaremos mobilizados contra a Medida Provisória (MP) 664, que muda as regras para a concessão do auxílio-doença e pensão por morte, e contra a MP 665, que dificulta o acesso ao abono salarial e ao seguro-desemprego, prejudicando especialmente os mais jovens. Essas medidas adotadas pelo governo federal fazem parte do pacote de ajuste fiscal do ministro da Fazenda Joaquim Levy, que prevê profundos cortes no orçamento da União, mas mexendo no bolso dos trabalhadores e dos mais pobres.
Somos contra quaisquer medidas de ajuste fiscal que tragam prejuízo aos trabalhadores, que possam gerar desemprego, recessão, ou que restrinjam o acesso a políticas públicas e programas de inclusão, como o Minha Casa Minha Vida. Defendemos a taxação das grandes fortunas, como primeiro passo para uma reforma tributária necessária em nosso País.
Democracia: Nossa luta também é em defesa da democracia, especialmente na mídia, que só mostra notícias que defendem quem vive do lucro, quem manda na riqueza do país: os patrões. É contra o preconceito de gênero, raça e etnia, crença, orientação sexual, ideologia política e outras opressões. Nossa luta também é contra a aprovação do projeto da redução da maioridade penal, já que não há argumentos para adotá-la. A maioridade já foi reduzida em mais de 50 países e em nenhum deles foi registrada redução da violência, o que levou países como Espanha e Alemanha, que haviam adotado a redução, a voltarem atrás da decisão.
Contra a Corrupção: Corrupção se resolve com reforma política, com a proibição do financiamento empresarial de campanhas eleitorais e não com golpe de Estado. Enquanto essa forma de financiamento não for proibida, o sistema político brasileiro continuará a atender aos interesses das empresas que financiam as campanhas, e não aos interesses do povo brasileiro. Por isso, dizemos não à PEC da Corrupção (PEC 452) que o presidente da Câmara deputado Eduardo Cunha quer aprovar, que legaliza o financiamento empresarial de campanha e agrava ainda mais a corrupção no Brasil. Exigimos punição de todos os corruptos e corruptores!
Total apoio aos professores de todo o Brasil
Dia 29 de maio completa um mês do massacre da polícia do Paraná, comandada pelo tucano Beto Richa, aos professores e à educação. Total apoio às greves de professores que ocorrem em vários estados do País, especialmente em São Paulo, cujo governo não negocia e entra na justiça contra o direito de greve, e também nas universidades federais e estaduais. Esta luta é de todos nós.
Direito não se reduz, se amplia!
ASSINAM pela FRENTE DE LUTAS, as seguintes entidades:
CUT, CTB, INTERSINDICAL, CSP-CONLUTAS, MST, UNE, FECESC, SEEB-Floripa, SINTAEMA, SINTUFSC, SEEF, SINTRAFESC, ANDES-Ufsc, SINASEFE, SINTRAM-SJ, SINTECT, SEC-Florianópolis, SEC-São José, SEC-Palhoça, SINERGIA, SINDSAÚDE-SC, SINTESPE, SINDASPI-SC, SINTRASEM, SINTRATURB, PT, PCdoB, PSTU, JUVENTUDE-PT, UJS, ANEL, BRIGADAS POPULARES, MMM-SC, UFESCO, ASSIBGE.

