Técnicos-administrativos, movimentos estudantil e professores da UFSC se mobilizam contra cortes na educação

Técnicos-administrativos, movimentos estudantil e professores da UFSC se mobilizam contra cortes na educação

Nesta terça-feiras milhares de trabalhadores, estudantes de Institutos federais e Universidades tomaram às ruas do país para protestar contra os cortes na educação. Em Santa Catarina, o movimento foi expressivo. O movimento estudantil de instituições federais e trabalhadores, ocuparam às ruas de Florianópolis, Criciúma, Joinville e Chapecó.

Em Florianópolis, milhares foram ao ato que teve como ponto de partida o Largo da Alfândega. O SINTUFSC reuniu os trabalhadores junto as faixas com dizeres Fora Bolsonaro e Contra o aumento do custo de vida. “Nós estamos neste ato para denunciar essa política de morte, essa política que desmonta a nossa universidade. Trabalhadores e estudantes juntos contra os em defesa da educação pública para que possamos construir de fato uma universidade popular”, falou a coordenadora-geral do SINTUFSC Giana Laikovski.

Nos cartazes, estudantes e trabalhadores trouxeram frases que mostraram a indignação pelos seguidos cortes orçamentários do Governo Bolsonaro à educação.

Com o cortes do Governo Bolsonaro, os recursos de custeio da UFSC caíram de R$ 132 milhões para R$ 119,4 milhões, valor quase 13% menor do que o orçamento de custeio de 2020. Desse recurso, R$ 110,9 milhões (92,9%) já foram aplicados até outubro, deixando um saldo de R$ 8,5 milhões. No entanto, as obrigações da UFSC são estimadas em R$ 16,65 milhões por mês, aí incluídas despesas com duodécimos repassados às Unidades de Ensino, contratos continuados, contas de água e energia elétrica, manutenção do Restaurante Universitário e pagamento de bolsas acadêmicas e de permanência.

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