Salas sem ventilação, janelas vedadas, infiltração no teto e espaços inadequados para receber toda a equipe de trabalho são parte do cenário que os trabalhadores da PRAE se depararam com a suspensão da flexibilização do setor e o retorno presencial.
Por isso, os trabalhadores realizaram uma ato para cobrar uma resposta da Administração da UFSC. O SINTUFSC esteve presente e registrou o ato em apoio e solidariedade à categoria.
Os trabalhadores reivindicam um novo espaço físico, mas até o momento só receberam “não” como resposta. Levando em consideração a situação da pandemia, com o aumento dos casos de contaminação pela nova variante Ômicron, se faz urgente uma solução por parte da Administração da UFSC.
Essa reivindicação já é uma demanda antiga dos trabalhadores. O espaço atual onde os trabalhadores da PRAE atuam já era considerado temporário, mas a situação já se arrasta por anos. Desde 2016, já foram feitos três laudos comprovando a má condição de trabalho e encaminhados para a UFSC.
O Pró-Reitor de Assuntos Estudantis, Pedro Luiz Manique Barreto, foi convidado a participar do ato para ouvir as reivindicações da categoria e disse que ainda não há uma solução para esse problema. Ele afirmou que as solicitações dos trabalhadores foram recebidas e que estão analisando a possibilidade de mudarem o setor para um espaço mais amplo.
Durante o ato, os trabalhadores ressaltaram a importância do trabalho desenvolvido na PRAE no que diz respeito à assistência, política estudantil e no acolhimento dos alunos. Criticaram o descaso da atual gestão com o que deveria ser basilar na Universidade: Condições de trabalho dignas para os trabalhadores atenderem a demanda dos estudantes e da comunidade acadêmica.
O SINTUFSC se solidariza com os colegas TAEs exige uma resposta da Administração da UFSC. Iremos acompanhar a situação e nos colocamos à disposição.
Juntos somos mais fortes!