Os trabalhadores técnico-administrativos em Educação da UFSC se reuniram na tarde desta terça (30/4), véspera do Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores, para mais uma vez se manifestarem contra a reforma da Previdência e outros pontos que atacam direitos dos trabalhadores das universidades públicas. A categoria tem posição congressual contrária à instalação do ponto eletrônico na UFSC e também faz defesa da autonomia universitária. A medida provisória 873, editada pelo Governo Federal foi criticada porque ataca os sindicatos numa conjuntura de luta contra a perda de direitos.
O ato foi chamado pelo direção do SINTUFSC, acatando orientação da Federação dos sindicatos de trabalhadores das universidades, a Fasubra, que está chamando a categoria para uma greve geral, paralisando as atividades no dia 15 de maio. O dia de paralisação está sendo organizado como forma de reforçar a luta contra a aprovação da emenda constitucional em discussão no Congresso Nacional e que vai endurecer as regras para as pessoas alcançarem a aposentadoria, caso seja aprovada.
O ato foi realizado no hall da Reitoria da UFSC, palco de outra manifestação na semana passada. No dia 9 de maio haverá uma assembleia geral chamada pelo SINTUFSC para discutir a participação da categoria na paralisação do dia 15. O coordenador geral do sindicato, Celso Ramos Martins, enfatizou a importância dos trabalhadores estarem unidos no sentido de reforçarem a luta contra a reforma. Também houve manifestação contra a instalação do ponto eletrônico na UFSC e em defesa da autonomia universitária, além da necessidade da reposição salarial para os trabalhadores das universidades.
