Os trabalhadores técnico-administrativos da UFSC, reunidos em Assembléia Geral Permanente, no dia 10 de outubro, decidiram paralisar suas atividades durante 24 horas no dia 16 de outubro. No período da manhã, do dia 16, foi realizada mais uma sessão da AGP, no Restaurante Universitário com um ponto único, discutir a oficialização da jornada de trabalho de seis horas diárias, para atender a comunidade por 12 horas ininterruptas.
Logo após a assembléia, uma comissão de trabalhadores, acompanhados por alguns estudantes, foi até o gabinete do reitor Álvaro Prata para cobrar um posicionamento da administração da universidade. Quem atendeu o grupo foi o vice-reitor Carlos Alberto Justo da Silva, que durante algumas horas ouviu diversas reclamações, tanto dos trabalhadores quanto dos estudantes.
No período da tarde, os trabalhadores participaram de um ato unificado, com diversas outras entidades do movimento sindical, estudantil e popular. A concentração foi em frente à Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina. Depois, os trabalhadores saíram em caminhada até o Ticen, onde um manifesto do Mucap – Movimento Unificado contra a Privatização foi entregue a população.