Em sessão pública do Conselho Universitário da UFSC realizada sob os olhares de milhares de técnicos-administrativos, professores e estudantes, a comunidade universitária disse na tarde dessa terça-feira (03/09) um sonoro e histórico não ao Future-se, o projeto de privatização das universidades públicas brasileiras proposto pelo Governo Bolsonaro.
A questão dos cortes orçamentários também foi colocada pelos conselheiros, diante da iminência de colapso na UFSC apesar do reitor Ubaldo Cesar Balthazar ter afirmado, sob aplausos das galerias, que a Reitoria vai garantir o funcionamento do Restaurante Universitário (RU) e o pagamento das bolsas pelo menos até que o dinheiro acabe.
Como membro do Grupo de Trabalho (GT) institucional que analisou o Future-se e falando em nome da atual direção do SINTUFSC, Dilton Mota Rufino ressaltou que o programa trata da destruição das universidades brasileiras. “Nossa categoria dos técnicos espera que vocês votem por unanimidade contra este projeto, pois temos posição firme no sentido de combater este projeto. Esta é nossa orientação enquanto sindicalistas e que passamos para nossa base”, reforçou ele.
O coordenador do sindicato ressaltou a força do movimento nos últimos dias em defesa da universidade e da educação pública de qualidade. “Precisamos juntar essas milhares de pessoas nas praças públicas para falar com a população sobre esses ataques que estamos sofrendo há vários governos”, enfatizou.
