Mais uma vez a gestão da UFSC anuncia o início da FASE 2 do retorno presencial, sem diálogo com a categoria e o pior, sem respaldo científico. Isso porque nem todos os critérios estabelecidos pelo Guia de Biossegurança estão sendo atendidos para um retorno seguro para os TAEs e comunidade acadêmica.
Enquanto o Guia de Biossegurança aponta que a taxa de ocupação dos leitos de UTI deveriam estar em 60% para o ingresso a FASE 2, na realidade estão em 86%, de acordo com os dados do estado de Santa Catarina. A taxa de transmissão é alta, e Santa Catarina é o 3o estado com maior número de casos de Covid-19 no Brasil.
A situação é ainda mais alarmante para os trabalhadores do Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) e do Colégio de Aplicação (CA), que em meio ao aumento de casos de coronavírus, serão pressionados a ingressar na FASE 3 do Retorno Presencial. De acordo com o Guia de Biossegurança para o início da FASE 3 era necessário a finalização do estado de emergência em saúde, caracterizada pelo número de novos casos em decréscimo por 60 dias e número de mortes igual ou menor a um por semana durante 30 dias. Situação muito diferente do que vivenciamos.
Desta forma, o SINTUFSC orienta que os Técnicos-administrativos da UFSC exijam das suas chefias as condições elencadas no Guia de Biossegurança como condição para o trabalho presencial:
✅Disponibilização de máscaras do tipo PFF2;
✅Disponibilização de Álcool em gel e borrifadores;
✅Espaços higienizados;
✅Medição de CO2;
✅Monitoramento de casos de Covid-19 no Campus;
✅Não utilização de ambientes de circulação de ar ruim. São eles caracterizados pela ausência de aberturas para a parte externa da edificação. Exemplos: auditórios e salas internas geralmente constituídas por divisórias.
✅Utilização de ambientes com circulação de ar BOA. São ambientes situados próximos às áreas externas da edificação. Nesses ambientes deve-se utilizar o parâmetro de 2 m² por pessoa.
✅Utilização de ambientes com circulação de ar REGULAR. São caracterizados por possuírem janelas com abertura incompleta, ou por serem espaços em que o mobiliário nele existente forme barreiras, impedindo a livre circulação do ar. Nesses ambientes deve-se utilizar o parâmetro de 3 m² por pessoa.
Juntos somos mais fortes!