A criação da Lei que regulamentou o exercício profissional do Químico aconteceu no dia 18 de Junho de 1956. Nesta data, destinada para homenagear o profissional da Química, o SINTUFSC traz o depoimento do químico e Técnico-Administrativo em Educação da Universidade Federal de Santa Catarina (TAEs/UFSC), filiado ao Sindicato, João Francisco Gomes Correia. Fazemos das suas palavras nossa homenagem aos Químicos!
“Muito adequada a homenagem no dia do Químico, por iniciativa do Sindicato dos trabalhadores da UFSC, pois a UFSC requer e anseia manter esses trabalhadores envolvidos, de alguma maneira, com o conhecimento da química. Me sinto honrado e é uma satisfação discorrer sobre essa profissão, os desafios que seus trabalhadores enfrentam e o valor destes na construção de um mundo melhor.
É legítimo nesse espaço, homenagear todos os profissionais que, correndo riscos, precisam realizar compulsoriamente suas atividades em laboratórios colaborando para combater e superar a pandemia, garantir os compromissos agendados de pesquisas científicas, além dos projetos de extensão indispensáveis à comunidade. Também lembrar que a instituição UFSC procura amparar as atividades presenciais essenciais, sempre dando o bom exemplo e o devido respeito à sociedade em defesa da preservação da vida de todos. Levando-se em conta a adaptação provocada pela pandemia e as manifestações sobre a atividade laboral remota, como maneira eficiente de cumprir a jornada de trabalho
Sobre o papel fundamentos dos profissionais que atuam como químicos, podemos afirmar que sequer renomados laboratórios avaliam dispensar a possibilidade da realização de procedimentos experimentais que exigem todos os sentidos humanos para confirmar, atestar, homologar operações de bancada, exclusivamente dependentes de sensações, até para prevenção de possíveis riscos, que é da natureza da matéria submetida a diversas análises.
O profissional e o estudante precisam ter familiaridade para perceber, usando os sentidos, e ter discernimento sensorial para resolver o que tem pela frente, garantindo como consequência, qualidade na transmissão do conhecimento. São essas noções que proporcionam uma melhor formação dos profissionais. O que o quadro profissional da UFSC pratica em seu dia a dia, justificando a ótima reputação da Universidade entre as melhores da América Latina.
Os químicos, além da prestação de serviços típicas do cargo, tais como a manipulação, a transformação e o estudo da matéria nos estados gasosos, líquidos e sólidos, facilitam aulas experimentais em diversas áreas de conhecimento, por responder a exigências legais que impõem responsabilidade técnica para autorizar a UFSC possuir e manusear substâncias químicas controladas por autoridades legais.
Por fim, o papel dos químicos, além de garantir subsídios analíticos para os diversos campos de conhecimento, criação e produção de bens manufaturados, entre outras demandas da civilização é, sobretudo reverter toda a sujeira, poluição, desbalanço de composição dos gases do ar, causado pela própria produção dos citados bens. Situações que exigem do profissional alcançar uma complexa consciência responsável, mitigadora de acúmulo de resíduos deletérios à biosfera, promovendo a sustentação da civilização.
Aos químicos que respeitam e lutam pela saúde do planeta, toda a admiração e respeito.
Obrigado!”
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