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s – Sem a entrega do prédio CBS02 – Curitibanos

A defesa do interesse do povo brasileiro

A defesa do interesse do povo brasileiro

Esta semana aconteceu o primeiro leilão do pré-sal em meio à manifestações e discursos entusiasmados em defesa e contra a o que chamam de “entrega” do que pode ser a maior reserva de petróleo já descoberta em território brasileiro.

O Governo Federal divulga que os benefícios para a economia e para o desenvolvimento do país equivalem a uma “pequena revolução benéfica e transformadora”. Outros denunciam a entrega e a privatização de riquezas naturais que pertencem ao povo brasileiro.
De um ponto de vista, o novo marco para a exploração do petróleo, aprovado em 2010, não teve a participação maciça de empresas estrangeiras, como era a aposta de apenas alguns meses atrás.

Apenas um consórcio apresentou oferta e o governo vai receber o mínimo estipulado nas regras – um bônus de assinatura de R$ 15 bilhões mais 41,65% do petróleo produzido após descontados os custos de produção (o chamado lucro-óleo).

No entanto o resultado não foi simplesmente um “acordo de estatais” entre a Petrobras e suas equivalentes chinesas, como temiam alguns críticos, mas atraiu duas gigantes privadas do setor, a francesa Total e anglo-holandesa Shell, que juntas detêm 40% da empreitada.

Se o governo receberá pagamento mínimo pelo acordo, isso também quer dizer que o negócio é mais lucrativo para a Petrobras, um alívio para uma empresa com problemas de caixa e cuja capacidade de operar todas as bacias, como requer o modelo, sempre foi questionada pelos críticos.

Os montantes que o governo pretende investir na educação e saúde dos brasileiros talvez possa justificar a privatização, ou capitalização como defendem alguns, das maiores reservas de petróleo do Brasil. Mas os questionamentos sobre os modelos adotados para o leilão e partilha dos lucros e do óleo geram dúvidas.

Ainda há muitas incertezas sobre como se dará a exploração desse petróleo e quando realmente o país e o povo se beneficiarão das riquezas que ele poderá gerar. Muitos analistas e políticos acusam o governo de realizar estas ações com o pensamento nas eleições presidenciais. Cientistas avaliam que, enquanto muitos países se dedicam a uma nova forma de geração de energia, mais limpa, o Brasil investe em “energia suja”, ou seja, altamente poluente.

População protesta

Mesmo com tanta divulgação dos benefícios que o país e os brasileiros terão com a exploração do pré-sal, houve muito protesto nas ruas do Rio de Janeiro. A polícia cercou e interditou uma área ao redor do local onde se realizava o leilão.

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