Cerca de 300 pessoas participaram da assembleia geral permanente realizada na manhã desta segunda-feira (1/6) no hall da Reitoria da UFSC para discutir os rumos do movimento grevista recém iniciado pela categoria. De acordo com as informações do comando de greve, o movimento foi deflagrado por tempo indeterminado e tem caráter nacional, sendo que 48 IFEs estão paralisadas para forçar a negociação com o Governo Federal, podendo esse número chegar a 56 no final do dia.
Diante da recusa sistemática do Planalto em apresentar propostas concretas à categoria, as lideranças do movimento lamentaram os transtornos que a paralisação poderá causar aos usuários do Hospital Universitário (HU) e ao Restaurante Universitário (RU), além de outros setores. “É um movimento que desgasta a todos, tanto os trabalhadores quanto a comunidade. Lamento, pois fomos forçados a isto, porque não existe uma proposta decente por parte do Governo Federal, que apesar de várias audiências, acaba enrolando e não nos atende e não oferece nenhum ponto de pauta”, reforçou Celso Ramos Martins, da coordenação geral do SINTUFSC.
A continuidade da assembleia ficou agendada para a próxima quarta-feira (3) à partir das 14 horas no auditório do Hospital Universitário, quando será feita uma avaliação do grau de adesão ao movimento.
Celso Martins fez um informe sobre o ato que aconteceu na sexta-feira, no TICEN, quando os TAE`s acompanharam o dia Nacional de Paralisação contra as medidas que retiram direitos da classe trabalhadora. Teresinha Ceccato, da coordenação geral, fez um agradecimento aos integrantes da banda Parei no ato de sexta-feira.
Foram formadas as quatro comissões (comunicação, finanças, infraestrutura e mobilização) que vão propor atividades ao comando local de greve a serem submetidas à apreciação da assembleia geral permanente. Além das comissões, foi feita a escolha dos quatro delegados para o Comando Nacional de Greve.
A próxima reunião do Comando Local de Greve será realizada no dia 8 de junho, segunda-feira, às 14 horas no hall da Reitoria.
Foi aprovado o envio de uma Moção de Aplausos aos conselheiros do Conselho de Unidade do CCB (Centro de Ciências Biológicas) que votaram por respeitar o resultado do plebiscito sobre a adesão ou não à EBSERH, garantindo a vontade da comunidade universitária, que foi contra a adesão. Além disso, foi aprovada uma Moção de apoio à greve dos trabalhadores em educação da rede estadual e municipal.
Clique aqui e leia a Moção de Aplausos encaminhada ao Conselho de Unidade do CCB






