Na assembleia geral da Apufsc Sindical, na tarde desta segunda-feira (8/6) no centro de cultura e eventos da UFSC, o coordenador geral do SINTUFSC, Celso Ramos Martins, fez um informe sobre o andamento da greve nacional dos técnicos administrativos em educação. Convidado pelo presidente da entidade sindical dos professores da universidade, Wilson Erbs, o coordenador do SINTUFSC fez o informe de abertura da reunião ampliada em que se transformou a assembleia dos docentes ligados à entidade, que estatutariamente exige que pelo menos 5% dos filiados (cerca de 135 docentes) participe de uma assembleia para que ela possa ter caráter deliberativo. Como cerca de 50 docentes assinaram a lista de presença, o encontro não teve caráter deliberativo sobre a campanha salarial 2015 da categoria.
Celso Martins informou que na assembleia geral permanente da próxima quarta-feira deverá ser iniciada uma avaliação da adesão dos TAE à greve, que aos poucos vai ganhando amplitude em vários setores da universidade. Ressaltou as dificuldades que a categoria tem enfrentado para obter avanços nas negociações com o Governo Federal, além do desgaste que o movimento grevista provoca em todos os envolvidos. “Precisamos de apoio, inclusive de todos os docentes ao nosso movimento, pois o momento é delicado para a classe política e para o Palácio do Planalto, e devemos ter unidade para fazer o embate político para conquistarmos avanços, tanto para os técnicos administrativos quanto para os professores”, destacou ele.
Segundo as informações apuradas pela equipe da Apusc Sindical junto aos sindicatos dos docentes, de 63 instituições de ensino superior monitoradas, 18 delas estão com assembleias agendadas para o mês de junho, sendo sete com indicativo de greve já aprovado, outras 17 já deliberaram pela não realização de greve e 16 decidiram pela deflagração de greve, embora parcialmente, sendo que cinco ou seis estariam sem discussão agendada sobre o movimento. Os docentes aguardam os resultados das negociações em curso este mês com o Governo Federal e pretendem se reunir em assembleia ou reunião ampliada no mês de julho para discutir os rumos do movimento.
