Os tambores e a batucada da banda Parei se somaram ao barulho do trânsito movimentado da rótula da Dona Benta, como é conhecido o trecho que dá acesso aos bairros Córrego Grande e Pantanal, ao lado do CTC e do CCS no campus da UFSC do bairro Trindade. O cenário começou a se formar por volta das quatro da tarde, e aos poucos foi se ampliando até contar com cerca de 100 trabalhadores e trabalhadoras do Serviço Público Federal que foram participar do ato unificado realizado nesta quinta-feira (25/6), Dia Nacional de Lutas dos Servidores Públicos Federais.
Por deliberação do Comando Local de Greve dos TAEs da UFSC, que acolheu a orientação de reforçar o ato conjunto dos federais feita pela FASUBRA e pelo comando nacional da greve, a presença dos trabalhadores da universidade acabou majoritária na manifestação, que contou com a participação de militantes dos sindicatos ligados ao Fórum Estadual dos Servidores Públicos Federais.
Enquanto as entidades nacionais pressionam em Brasília, aqui na base os grevistas foram para a rua dizer à população porque estão parados. A agitação foi promovida para dar visibilidade à campanha salarial das categorias, que vem sendo tratadas com descaso pelo Governo Federal, que impõe aos trabalhadores a conta da crise, sendo o serviço público um dos setores mais afetados pelo ajuste fiscal.
Um carro de som foi colocado junto ao canteiro central da avenida para que os representantes das entidades pudessem se manifestar, explicando para a população os motivos da luta da categoria. O tom dos discursos foi centrados nas críticas à política do Governo Federal em relação aos direitos da classe trabalhadora. A panfletagem foi encerrada por volta das seis da tarde, quando começou a escurecer e o trânsito da região costuma ficar caótico. Além dos trabalhadores da UFSC representados pelo SINTUFSC participaram do ato manifestantes ligados ao SINTRAFESC, SINASEFE, ANDES-SN e CUT-SC e estudantes da Universidade.
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