A quinta-feira foi de mobilização dos trabalhadores do Serviço Público Federal em greve nos diversos cantos do País. Enquanto na Capital Federal pelo menos uma centena de trabalhadores da UFSC em greve se juntaram aos demais integrantes da Caravana Nacional da Educação da FASUBRA Sindical, ocupando e bloqueando as entradas de acesso ao prédio do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), em Florianópolis centenas de servidores públicos federais realizaram um ato público unificado no centro da Capital, que contou com a participação dos sindicatos integrantes do Fórum Estadual dos SPFs. Em Brasília a mobilização levou o secretário de Relações de Trabalho do MPOG, Sérgio Mendonça, e o assessor de gabinete Vladimir Nepomuceno a se reunirem com a representação da FASUBRA.
Os trabalhadores técnico-administrativos em greve reivindicam negociações efetivas com o Governo Federal e rejeitam a contraproposta de reajuste de 21,3%, parcelado em quatro anos, índice que não repõe as perdas inflacionárias desde 2012, além de não cobrir a inflação para os próximos anos. De acordo com com as informações da FASUBRA, os dirigentes do MPG reconheceram que a contraproposta do Governo Federal não foi aceita pela maioria dos servidores públicos federais e disseram que a posição não é imutável quanto à discussão do índice econômico. Eles acenaram com a possibilidade de de apresentar em 17 de agosto o resultado das discussões internas do Governo, além de Sérgio Mendonça se comprometer a partir de agora em participar das reuniões entre a FASUBRA e o Ministério da Educação (MEC) em que se discutam itens da pauta de negociação que tragam impacto financeiro.
Foi confirmada para esta sexta-feira (7/8) em Brasília a reunião no MEC com o secretário de Ensino Superior, Jesualdo Farias, prevista para iniciar às 11 horas. De acordo com as informações divulgadas pela FASUBRA estão entre os pontos da pauta específica a serem discutidos: carreira, step, racionalização, incentivo à qualificação, aposentados e jornada de trabalho. “A FASUBRA Sindical afirma que o estabelecimento de negociações de fato, são resultado da força da greve. “Agosto Vermelho”, intitulado como mês de luta dos trabalhadores, começou com manifestações e atos que revelam a dignidade da categoria na luta por seus direitos, conquistando espaço e respeito nas negociações”.
Com informações da FASUBRA
