Diante de uma série de reclamações por parte de filiados que alegam estar com dificuldades de utilizar os serviços do plano de saúde Agemed, a direção do sindicato manteve reunião na última terça-feira (23/4) com representantes da empresa para cobrar explicações e pedir a regularização imediata do atendimento aos usuários do plano, contratado através do convênio assinado entre o SINTUFSC e a operadora. No mês passado o sindicato publicou um comunicado da Agemed com alguns esclarecimentos. “A situação que nos vem sendo relatada é complicada, sem acesso a diversos médicos. Não sei o que levou aos problemas da empresa mas, como a doença não espera, queremos que nossos filiados recebam um bom atendimento”, afirmou Celso Ramos Martins, coordenador geral do sindicato. Em torno de 400 vidas vinculadas ao SINTUFSC estão na base de clientes da operadora.
A reunião contou, além de Celso e Cláudio Silvano, da coordenação do sindicato, com a presença de dois representantes da empresa, Fábio Sansone e Irisete Almeida. Cláudio Silvano explicou que ele é um exemplo das dificuldades enfrentadas em busca de atendimento. Teve que gastar com consulta particular pois o profissional que atendia sua família deixou de ser credenciado alegando não ter sido pago pela operadora. “Os filiados vêm reclamar comigo, pois são os mais jovens que aderiram ao novo plano, que foi contratado pelo sindicato para oferecer uma alternativa que beneficiasse a categoria”, disse Silvano. O representante da empresa explicou que a sinistralidade foi elevada nos últimos meses em função de boataria provocada pela concorrência. Fábio Sansone reiterou os termos da nota de esclarecimento da empresa e deu mais detalhes sobre o processo de reestruturação da operadora, que passa por uma fase de transição de uma gestão familiar para o comando de um executivo de mercado, recentemente contratado.
Fábio explicou que a operadora colocou a disposição dos usuários um número de telefone para atender as demandas específicas da Capital e região da Grande Florianópolis, onde diversas clínicas foram descredenciadas ou deixaram de atender aos pacientes vinculados ao plano. O atendimento recebe ligações gratuitas, 24 horas, através do número 0800-9434444. “A Agemed passa por uma revisão de contratos com seus prestadores de serviços, revisando procedimentos internos e auditando os pagamentos aos fornecedores dos serviços. Estamos em fase de transição e colocando a casa em ordem”, explicou Fábio. Segundo ele, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) acompanha o que é feito pela operadora e não vetou a comercialização de nenhum dos planos oferecidos. Garantiu que o compromisso da empresa é atender os usuários e em pouco tempo as coisas se normalizam. Segundo ele, a empresa segue a regulamentação da ANS na garantia de segurança ao beneficiário, com a regra de garantir em até 21 dias úteis a consulta com um profissional em qualquer especialidade médica.
Os representantes da Agemed informaram que empresa está em fase de implantação de duas unidades de pronto atendimento na região, que devem chegar a um total de cinco, todas contando com profissionais na área de clínica geral, pediatria e ortopedia. Além disso, explicaram que o contrato prevê o serviço de orientação assistencial 24 horas, em que os usuários do plano podem receber por telefone respostas a dúvidas simples sobre saúde, com recomendações fornecidas por profissional habilitado, médicos e suas equipes. O telefone é o 4002-4444. Através deste telefone podem ser solicitados atendimentos in loco em casos de urgência e emergência para crianças e adolescentes até 15 anos.
Conforme o representante da empresa, entre as clínicas e hospitais da Capital que seguem atendendo aos conveniados são o Hospital de Caridade e o Lara Ribas (Abepom), o Ilha Hospital e Maternidade, e o SOS Cárdio. Em Palhoça, a policlínica São Lucas. A operadora colocou a disposição dos usuários a relação atualizada dos prestadores de serviço na Grande Florianópolis. Eles podem ser consultados através dos seguintes links:
