Para a diretoria do Sintufsc, a reunião com as chefias setoriais da UFSC desta sexta (24/01), deixou claro que a Reitoria vai se submeter passivamente a qualquer diretiva do governo e de órgãos de controle mesmo que isso represente prejuízos para a universidade.
Simples recomendações e decisões judiciais que ainda permitem recurso são assumidas pela atual gestão da universidade como ordens superiores acatadas em prejuízo da autonomia universitária.
Na reunião em que o reitor Ubaldo Cézar Balthazar se retirou na metade, a pró-reitora Carla Búrigo informou de maneira intransigente, que as 30 horas continuam suspensas por prazo indeterminado e que o ponto eletrônico passará por testes em todos os setores da universidade durante os meses de fevereiro e março, assumindo caráter definitivo a partir de abril.
A diretoria do Sintufsc alerta para o fato de que a jornada de 30 horas possibilita o atendimento ininterrupto de 12 horas em diversos setores da universidade e que a ampliação dos horários de atendimento na UFSC deveria ser generalizada.
Além de atender uma necessidade da comunidade, a organização do trabalho em turnos é capaz de ampliar a produtividade, pois cresce a possibilidade de chegada de demandas e, por sua vez, a possibilidade de uma resposta mais rápida.
A diretoria do sindicato reitera ainda decisão congressual da categoria contrária à introdução do ponto eletrônico por entender que a medida quebra o tratamento isonômico na universidade e defender que o serviço público deve ser um exemplo de relações de trabalho mais humanizadas para a iniciativa privada.
TODAS E TODOS À ASSEMBLEIA DE TERÇA (28/01), ÀS 9H, NO HALL DA REITORIA!
SÓ A MOBILIZAÇÃO VAI FORÇAR A REITORIA A REVER POSIÇÕES CONTRÁRIAS À CATEGORIA!
