Nesta segunda-feira (03) a diretoria do SINTUFSC reuniu-se com representantes da Reitoria para discutir a denúncia recebida pelo Sindicato sobre falta de EPIs e produtos de higiene que garantam a segurança dos Técnicos-Administrativos em Educação na UFSC para realização das atividades presenciais. Estiveram na reunião representando o Sindicato Karine Kerr, Humberto Roesler, Luiz Artur de Oliveira, Micael Salton e os representantes da Reitoria Aureo Moraes e Cátia Carvalho Pinto.
A direção do sindicato cobrou da Reitoria como está sendo feito o controle de acesso à Universidade, especialmente nos casos em que não é seguido o procedimento indicado no guia de biossegurança (solicitação via SPA). Os representantes da Reitoria responderam que não tem como fazer o controle desses casos, e que a liberação de acesso e distribuição de EPI está sendo realizada de acordo com as solicitações de realização de atividades presenciais encaminhadas pelo sistema. De acordo com o guia de biossegurança, toda atividade presencial considerada essencial pela chefia da unidade precisa ser autorizada pela Administração Central, devendo ser solicitada pelo SPA através do grupo de assunto 396.
A reunião com a Administração Central foi chamada pela direção do SINTUFSC devido a uma grave denúncia recebida no último dia 28/04 (quinta-feira) pelo sindicato, de setor importante da UFSC, responsável pela manutenção da Universidade, que recebeu álcool gel vencido para a realização do seu trabalho. Expressamos nossa indignação com a falta de respeito com os trabalhadores demonstrada pela reitoria, e questionamos a vice-reitora e o chefe de gabinete sobre o assunto. Os representantes da Reitoria responderam que receberam a denúncia com surpresa e se apressaram em solucionar o problema do setor, que até o dia da denúncia não havia recebido equipamento de proteção individual adequado. No final de semana seguinte à denúncia, todos os EPIs foram instalados no setor.
A Diretoria do Sindicato criticou a omissão da Administração Central, pois é sabido por todos que setores de manutenção, além de outros como o DAE, tem ido presencialmente à UFSC desde o início da pandemia, e deveriam ter sido supridos com EPIs adequados independente de solicitação formal. Também reiteraram a necessidade de um posicionamento firme da Reitoria frente aos setores que estão com atividade presencial e não são essenciais. Após a reunião foram encaminhados os seguintes compromissos:
COMPROMISSOS DA GESTÃO:
1. Atualizar guia de biossegurança, incluindo um relatório periódico de atividades dos setores que estão indo presencial, além de formalizar o fluxo de atividades de setores como DAE, SEOMA, NUMA, etc, que precisam realizar atividades presenciais;
2. Verificar almoxarifado onde estão armazenados EPIs, condições de armazenamento e validade dos insumos;
3. Fazer um levantamento de quais locais e setores já receberam EPIs;
4. Reforçar junto às direções de centro/unidades a necessidade de que os locais que tenham atividades essenciais e precisam realizar atividades presenciais façam a formalização da solicitação via SPA, não devendo haver atividades presenciais que não forem autorizadas pela Administração Central;
5. Reforçar a fiscalização dos contratos quanto ao fornecimento de EPIs aos trabalhadores terceirizados.
A Diretoria do SINTUFSC irá acompanhar e ressalta a importância dos TAEs denunciarem quaisquer irregularidades que estejam ocorrendo em seus setores de trabalho. Procure os diretores ou envie uma mensagem nas nossas redes sociais. O Sindicato segue firme na defesa dos TAEs da UFSC.
Juntos somos mais fortes!
