Abraçômetro:
00
d
00
h
00
m
00
s – Sem a entrega do prédio CBS02 – Curitibanos

Programa da Chapa TAEs em Luta! Gestão 2022- 2025

Programa da Chapa TAEs em Luta! Gestão 2022- 2025

Por que decidimos construir uma chapa para concorrer ao Sindicato dos trabalhadores da UFSC?

Um conjunto de TAEs que esteve atuante na última greve movida pela recomposição salarial construíram a necessidade e urgência de fortalecer a luta dos trabalhadores e vivenciaram no cotidiano da greve os impasses presentes em nossa conjuntura atual.

Necessidade construir um Sindicato forte a altura dos desafios atuais da classe trabalhadora e da defesa do serviço público e da Universidade, entendendo o papel que a universidade pode ter para a classe trabalhadora como um todo. A necessidade de que nosso sindicato seja combativo e autônomo de governos e reitorias para construir as mobilizações necessárias para os atuais desafios que temos.

Diante da crise econômica que se agrava, os trabalhadores convivem com o desemprego e a fome. Nesse contexto, o serviço público vem sendo atacado para rebaixar ainda mais os direitos trabalhistas em geral e parte do patrimônio público é desmontado para colocar o fundo de vida dos trabalhadores à disposição do capital.   As universidades, como importante instituição onde ainda é possível construir a crítica a sociedade em que vivemos, tem sofrido sobremaneira com os cortes orçamentários que chegam a condições extremas de ameaçar a conclusão do ano letivo. Além dos cortes e ameaças de privatização, a universidade e a produção de conhecimento vem sendo atacada sistematicamente, através da deslegitimação da ciência, da ameaça à autonomia universitária e da precarização geral das condições de trabalho de docentes, Taes e terceirizados. 

Os TAEs têm visto seus cargos sendo extintos e substituídos por terceirização, convivido com condições de trabalho e de vida cada vez mais precárias e sendo submetidos a forma de controles do próprio trabalho que comprometem a função pública de sua atuação. Estamos com salários congelados, somando mais de 20% de perda salarial só durante o último governo.

No contexto nacional vivemos a ameaça de um golpe ou ainda a possibilidade de um novo governo de conciliação de classes que pode contribuir para a desmobilização dos trabalhadores.

 

Carta de Princípios

Eixos centrais: 

  • Defender a universidade pública, gratuita, estatal, laica e socialmente referenciada ;

As universidades têm papel importante na luta dos trabalhadores, pois ainda permitem o surgimento de crítica social. Com o subfinanciamento e mais recentemente com cortes progressivos em seu orçamento, as universidades têm tido seu papel ameaçado, a Emenda Constitucional 95 do teto de gastos piorou este cenário.

O orçamento pleno das universidades, e a não submissão a formas privatistas de captação de recursos, é uma questão central para barrar a reconfiguração das mesmas e garantir a sua autonomia.

 

  • Lutar pelo orçamento pleno das universidades;
  • Contra os cortes orçamentários;
  • Contra a submissão a parceria público privadas e emendas parlamentares
  • Em defesa da autonomia universitária
  • Em defesa da produção de conhecimento referenciada nas necessidades do povo

  • Carreira, Saúde do Trabalhador e Serviço Público;

Vivemos uma realidade em que a ameaça de extinção da nossa carreira se acirra, já convivemos há anos com a precarização e crescente terceirização no serviço público. Propostas:

  • Lutar contra o assédio moral e qualquer relação que adoeça os trabalhadores;
  • Lutar pela recomposição salarial e pela data base;
  • Lutar contra reforma administrativa, em todas as suas versões ou formas;
  • Lutar contra os privilégios do alto escalão do serviço público;
  • Intensificar a relação com Fasubra e com seus sindicatos de base, fazendo as disputas e construções necessárias;
  • Jornada de trabalho – lutar pela redução  da jornada de trabalho para todos os trabalhadores. 30 horas para todos já!;
  • Por uma Comissão Interna de Saúde do Servidor Público – Saúde e Segurança do trabalhador – CISSP atuante e democrática;
  • Intensificar a presença do sindicato nos campi e descentralizar suas ações
  • Promover a integração dos TAEs por meio de confraternizações, atividades de lazer, culturais e esportivas em todos os campi;
  • Coletivizar as lutas, compreendendo demandas locais como coletivas;
  • Lutar por condições dignas de trabalho e por políticas de atenção à saúde do trabalhador;
  • Estabelecer diálogo constante com a categoria através de reuniões setoriais ;
  • Defender a revisão de legislações internas obsoletas e que prejudicam a carreira e organização dos TAEs;
  • Defender a participação dos TAEs no espaços de decisão, de forma paritária e democrática;
  • Defender o fortalecimento da Comissão Interna de Supervisão – CIS;
  • Em defesa da participação dos TAEs e por um amplo debate acerca do Teletrabalho na UFSC;
  • Garantir eficaz assistência jurídica às demandas dos TAEs na sede e nos campi da UFSC, para garantir direitos e solucionar as divergências decorrentes das atividades laborais, inclusive o assédio moral;
  • Defender condições dignas de trabalho aos trabalhadores do Hospital Universitário, políticas justas de plantões e escalas, e o direito aos adicionais de insalubridade e periculosidade;
  • Lutar pela manutenção da paridade entre ativos e aposentados;
  • Construir atividades que contemplem temáticas como política, saúde, cultura e lazer voltadas aos aposentados;
  • Promover e estimular a participação dos aposentados nos espaços universitários e sindicais.

  • Lutas gerais da classe trabalhadora: 

Nossa categoria vive nas cidades e enfrenta juntamente com outros setores da classe trabalhadora as dificuldades decorrentes de uma organização urbana voltada aos interesses capitalistas. Nesse sentido, os trabalhadores da universidade também devem construir as lutas pela cidade, como: na luta por moradia , contra especulação imobiliária, por transporte público, direito à educação, cultura e lazer, em defesa dos serviços públicos e contra as privatizações.

Para isto, o sindicato dos trabalhadores precisa articular com movimentos e sindicatos internos e externos à universidade.

 

  • Lutar contra alta dos preços;
  • Por uma política urbana para os trabalhadores;
  • Pelo direito à moradia;
  • Defesa do direito de greve e contra a criminalização dos movimentos e lutadores sociais;
  • Construir a luta contra as privatizações;
  • Construir e manter articulação com outros movimentos e sindicatos;
  • Defender os setores estratégicos da economia;
  • Lutar pela revogação da EC 95;
  • Articulações com movimentos e entidades internas e externas da universidade, como: Movimento Estudantil, DCE, APG, APUFSC, e outras entidades de servidores fora da universidade.

  • Informação e Transparência.

O acesso à informação é essencial para fundamentar e instrumentalizar as lutas. Um sindicato democrático e de luta precisa ser transparente com sua base. Precisa disponibilizar às informações para que possamos todos debater, divergir, e decidir juntos os rumos de nossa luta. Do mesmo modo, precisa lutar para que a administração central disponha o conjunto das informações para a comunidade universitária e que os governos e seus órgãos o façam para a toda sociedade. Nesse sentido, propomos:

 

  • Ampliar e qualificar a comunicação entre o Sindicato e os TAES;
  • Promover ampla divulgação das ações do sindicato e luta dos trabalhadores;
  • Garantir a participação dos trabalhadores dos campis nas atividades sindicais;
  • Elaborar e desenvolver a formação política de interesse para a classe trabalhadora e que contribua para sua organização e mobilização;
  • Promover formação política continuada por meio de palestras, seminários, cursos, ou outras formas demandadas pela categoria;
  • Acompanhar e publicizar a atuação dos TAEs nos Conselhos Universitário, de Curadores, Comissão Interna de Supervisão da Carreira e demais espaços deliberativos da UFSC;
  • Acompanhar e publicizar o planejamento, controle e execução orçamentária da UFSC e do Governo Federal;

  • Combate a todos os tipos de opressão.

 

É preciso lutar contra todos os tipos de opressão que dividem a classe trabalhadora, criam ainda mais desigualdades  e discriminações. O racismo, o machismo, a lgbtfobia, o capacitismo, a xenofobia tem um papel nefasto em nosso país: produzem genocídios (dos jovens negros, dos indígenas, das mulheres, dos lgbts), precarizam às condições de vida e trabalho, com menores salários menos direitos, assédios e desrespeito. A luta de nossa classe é também uma luta contra essas opressões. É preciso combatê-las na universidade e no seio de nosso movimento. O sindicato tem que promover debates, materiais, informações, e discutir às opressões com a base dos trabalhadores. 

 

  • Articulação com movimentos e coletivos que lutam contra as opressões, que estejam em consonância com nossos princípios;
  • Defesa dos direitos aos setores oprimidos nos espaços do sindicato, nos espaços de integração dos TAEs, bem como em outros que o sindicato promove e se faz presente;
  • Combate ao machismo, racismo, LGBTfobias, entre outras formas de opressão, as quais resultam no assédio moral, psicológico e sexual;
  • Garantia de condições para que as mulheres mães participem das assembleias e outras atividades promovidas pelo sindicato;
  • Defesa e fortalecimento dos direitos dos servidores com deficiência;
  • Promover espaços de formações sobre as diversas formas de opressão.

  • Independência/Autonomia de Governo e Reitoria

Os sindicatos são importantes instrumentos para a mobilização e luta dos trabalhadores, para que estes possam cumprir seu papel combativo é necessário que não estejam submetidos a interesses particulares.  Nesse sentido, um sindicato precisa estar disposto a fazer a crítica sempre que necessário, seja a governos ou a gestão universitária, para garantir a defesa dos interesses dos trabalhadores.

 

Conheça os membros da Chapa:

 

Coordenadores Gerais

Giana Carla Laikovski – COAES/PRAE

Silmara Maria Magnabosco – BU

Tienko Vitor da Rocha – Campus Curitibanos

 

Coordenação de Formação, Memória e Políticas Sindicais

Rafaela Kracik Siqueira – Campus Blumenau

 

Coordenação de Saúde e Segurança no Trabalho

Aline Schneider – COAES/PRAE

 

Coordenação Administrativa e Financeira

Eduardo de Mello Garcia – SETIC

Nadja Margotti Mendonça – COAES/PRAE

 

Coordenação de Políticas Esportivas, Culturais e de Integração

Adriano Gonçalves – BU

 

Coordenação de Políticas de Comunicação

Juliane Pasqualeto – PROAF

 

Coordenação de Assuntos Jurídicos

Marivone Richter – Campus Curitibanos

 

Coordenação de Aposentados, Pensionistas e Assuntos de Aposentadoria

Marjori de Souza Machado – CSE

Dyego Anderson Silva Pereira – NDI

 

Coordenação de Inclusão e Diversidade — Gênero, Raça, Etnia, Diversidade Sexual, Pessoas com Deficiência e Neurodiversidade

Arelly Cecília Silva Padilha – CFH

 

Coordenação de Integração com os Campi

Jessica Saraiva da Silva – Campus Araranguá

José Eduardo Moreira Colombo – Campus Araranguá

Coordenação de Trabalhadores do Hospital Universitário

Rosemare Alves Netto da Silveira – HU

Kelvin Novakoski de Oliveira – 

Suplente

Simone Valentini – PROGRAD

Visão Geral da Privacidade

Assim como em outros web sites, o web site https://sintufsc.com.br/ (adiante, o “Web Site” e/ou o “Portal”) utiliza uma tecnologia denominada “cookies” .