Em novembro de 2012 foi criada pela administração da UFSC uma comissão que estudou o plano de saúde suplementar dos trabalhadores da universidade. O atual contrato está previsto para vencer em julho deste ano.
Formada por nove integrantes com representantes da Segesp, Sintufsc, Apufsc Sindical, Andes e CCJ, a comissão apresentou resultados dos estudos e ouviu sugestões da comunidade acadêmica. O Seminário sobre o Plano de Saúde Suplementar da UFSC aconteceu na tarde desta quinta-feira, dia 21, no auditório Guarapuvu, no Centro de Eventos.
Um dos pontos explicados pelos representantes da comissão no seminário é que o contrato, atualmente com a Unimed, não pode ser renovado por motivo legal. “Esse tipo de contrato pode durar 2 anos renováveis pelo mesmo período e prorrogado por mais 6 meses”, disse Paulo Eduardo Botelho, da Divisão de Saúde Suplementar da Segesp.
Celso Ramos Martins, integrante da coordenação geral do Sintufsc e representante dos STAs na comissão, disse que a participação na comissão é aberta e que ela não tem caráter deliberativo. “Estamos lutando por um plano de saúde que tenha uma abrangência maior, para toda a família. Os reajustes da Unimed extrapolaram, muito acima dos índices do mercado. Continuamos na luta em defesa do SUS”, argumentou.
Atualmente são mais de 9 mil pessoas aderidas ao plano de saúde da UFSC e a expectativa, segundo os estudos da comissão, é de que mais de 15 mil pessoas participem do plano futuramente. Outros apontamentos: aumentar de 4 para 8 tipos de planos; presença mais efetiva da operadora; ampliação do quadro de pessoal da operadora.
Estiveram presentes no seminário representantes do Instituto Federal de Camboriú e da FURB. De acordo com a representante do CCJ como essas instituições são autarquias ela não poderão fazer parte do plano o que poderá ser feito é um acordo entre as reitorias e um contrato semelhante ao da UFSC.
O próximo passo é encaminhar o estudo para a reitoria em seguida lançar o edital de licitação para o novo contrato.
