Após inundação no almoxarifado e patrimônio do HU-UFSC, Sintufsc junto de sindicatos cobra ações de emergência e denuncia riscos de contaminação
07/02/2025Em reunião nesta quinta-feira, 6, o SINTUFSC, em conjunto com Simdlimp e […]
13/06/2024
Os trabalhadores TAEs, do comando de greve, que lá estavam para uma conversa com os demais colegas, ouviram estupefatos essa fala, feita publicamente, em espaço com estudantes, professores e técnico-administrativos. É importante deixar bem claro ao professor Scipione e aos demais que aplaudiram entusiasmados a declaração que os trabalhadores do Departamento de Projetos, Arquitetura e Engenharia (DPAE) não medem esforços para suprir as inúmeras demandas que a universidade, em todos os seus campi, exige. A edificação CBS02 estava com o Contrato 219/UFSC/2014 de execução da obra vigente até 30 de outubro de 2023. Apenas após esta data seria possível realizar os trabalhos para licitação de retomada da obra. Há que compreender que a educação superior brasileira vem sendo sucateada ano a ano por sucessivos governos e que, muitas vezes, nem as verbas, nem os trabalhadores são suficientes.
Por isso mesmo a greve que empreendemos hoje. Só na UFSC já perdemos mais de 300 trabalhadores, que não foram nem serão recostos se não houver uma decisão governamental. Colocar a culpa nos trabalhadores, e ainda os considerar uma doença, é o típico argumento daqueles que não têm real compromisso com a universidade. Porque tanto as reformas na estrutura como a melhoria na qualidade do ensino e das pesquisas dependem de muito mais do que desejo.
Os trabalhadores da UFSC, sobrecarregados pela sistemática falta de pessoal e pela terceirização, não podem ser responsabilizados pela próxima destruição sendo feita desde cima, muito além da reitoria ou das nossas salas de trabalho. Exigimos que o professor Marcelo Scipione se retrate de sua fala desastrosa. Não somos cânceres. Somos seus colegas e com ele também carregamos essa universidade para os primeiros lugares em qualidade nesse país.
TAES EM GREVE!