As oficinas de arte do DAC (Departamento Artístico Cultural) não iniciaram as atividades em 2013 por falta de verbas. Segundo os trabalhadores do setor, o edital que viabilizaria as atividades não foi aprovado desde março.
As oficinas de violão, teatro, cerâmica, fotografia, entre outras, tradicionalmente oferecidas à estudantes, servidores técnico-administrativos, professores e comunidade em geral, ainda não puderam ser abertas, de acordo com os trabalhadores, por uma política de desmonte do departamento cultural.
“O teatro da UFSC só está funcionando por conta da luta dos trabalhadores. A reitora não está dando respaldo à cultura e à arte”, explica um dos trabalhadores do local que preferiu não se identificar. As oficinas atenderam no ano de 2012, mais de 600 pessoas. “Algumas atividades só estão funcionado por causa de voluntários”, completa. São mais de 25 anos de cursos de extensão ininterruptos que estão sendo desrespeitados.
O descaso com a cultura vai além. A igrejinha da UFSC, que fica ao lado do DAC, está com o forro necessitando de cuidados. “Estamos solicitando reforma nesse prédio há anos e até agora nada foi feito”, alega a trabalhadora. O museu universitário também está sofrendo as consequências. A galeria de arte da UFSC foi fechada e as obras estão sendo transferidas para setores em que não há os cuidados necessários.
“A universidade sempre foi referência nos cursos de extensão. Essas oficinas de teatro garantem a formação técnica de diversos atores e atrizes na capital. Sentimos a falta de apoio político para a continuidade das atividades do DAC pois a administração alega falta de recursos”, conta o trabalhador.
