Em Assembleia Geral Extraordinária, realizada nesta quarta-feira, 20, presencial em frente à Reitoria e online para os Campi, os servidores técnico-administrativos da UFSC rejeitaram a proposta de reajuste apresentada pelo governo federal nesta semana durante a Mesa de Negociação Permanente. Por unanimidade, a categoria aprovou Estado de Greve a partir de janeiro de 2024.
Rejeitada pela categoria, a proposta apresentada pelo governo federal na última segunda-feira, 18, não prevê aumento para os servidores públicos federais em 2024.
A proposta é de reajuste de 9% pagos em 2 anos, sendo 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026.
Em relação aos auxílios, o governo apresentou a seguinte proposta:
Auxílio Alimentação – R$ 1.000,00 (R$ 658,00 *valor atual médio)
Auxílio Saúde – R$ 215,00 *valor médio (R$ 144,00 *valor atual médio)
Auxílio Creche – R$ 484,90 (R$ 321,00 *valor atual médio)
Mesa de Negociação Permanente
Após diversas reuniões adiadas e sem apresentação de respostas às reivindicações da categoria, que acumula 7 anos sem reajuste salarial, a proposta do governo federal foi amplamente criticada pelos servidores.
O reajuste proposto não irá recompor as perdas salariais dos últimos anos e as dos próximos anos da gestão atual – nem trazer qualquer aumento real.
Quanto aos valores de reajuste nos auxílios, a proposta não abrange toda a categoria. Entre os prejudicados estão os aposentados, que também acumulam perdas e não recebem auxílio alimentação, por exemplo.
Diante desse cenário, os servidores da UFSC decidiram entrar em Estado de Greve e convocar a categoria à luta a partir de janeiro.
Seguimos na luta pela Campanha Salarial 2024. Pela valorização do servidores públicos: reajuste salarial e carreira já!
TAEs em luta