A luta pela redução da jornada de trabalho sem a redução de salários é antiga. No início da industrialização, as jornadas extenuantes de 12, 16 até 18 horas maltratavam adultos, crianças, idosos, homens e mulheres.
Atualmente, a luta por qualidade de vida e a atenção às doenças relacionadas ao trabalho vem aprimorando a discussão sobre as jornadas. Nas instituições de ensino superior federais brasileiras muitas conquistas estão sendo alcançadas beneficiando famílias de trabalhadores que podem se dedicar às atividades profissionais, à capacitação, ao lazer e à saúde.
Na UFSC, as conquistas históricas dos STAs estão sendo ameaçadas por uma administração que parece não dar atenção aos estudos e discussões que estão sendo feitas na instituição ao mandar retornar a jornada de oito horas em setores que historicamente já comprovaram a eficácia da jornada de seis horas com turnos de doze.
O Sintufsc vem escutando os trabalhadores e agindo para que os direitos da categoria sejam respeitados e promovendo a qualidade de vida para todos. “A defesa dos direitos e a qualidade de vida dos trabalhadores são nosso objetivo. Já enviamos quatro ofícios solicitando audiência com a Reitora para tratar desse assunto e até agora ela não nos atendeu”, diz Celso Martins, integrante da coordenação geral do sindicato.
Para mostra a administração da universidade o descontentamento dos servidores técnico-administrativos, o Sintufsc realizará um ato em defesa da oficialização da jornada de seis horas na UFSC na próxima quinta-feira, dia 28/2, às 14 horas, no hall da reitoria.
Participe e mostre a força dos trabalhadores!
