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Ato em defesa do HU

20/02/2014

Ato em defesa do HU

A movimentação em defesa do HU 100% SUS continua. A administração da universidade ainda não fez um debate amplo sobre a Ebserh e muitas dúvidas pairam sobre esse assunto. O Sintufsc está fazendo o esclarecimento da comunidade universitária e sociedade em geral para os perigos que essa empresa representa para os serviços de saúde.

Com esse objetivo, o Sintufsc realizou um ato em frente ao ambulatório do HU na manhã desta quinta-feira, dia 20, evento que fez parte do Dia Nacional de Luta, orientado pela Fasubra Sindical, para fortalecer a greve nacional da categoria que será deflagrada no dia 17 de março.

Durante o ato no HU, Celso Ramos Martins, integrante da coordenação geral do Sintufsc, informou sobre os pontos de pauta da greve. “A EBSERH continua sendo um dos pontos principais já que afeta toda a sociedade. Não podemos permitir a privatização do hospital universitário”, disse.

Outro ponto importante é a antecipação do 5% acordado em 2012. De acordo com Celso, a inflação do período já está bem superior ao reajuste que foi tratado naquela época. “Na ponta do lápis estamos tendo perdas salariais já que a inflação acumulada em 2013 ficou próximo de 10%”, explicou.

Eixo Específico da Greve que será deflagrada em 17 de março:

– Aprimoramento da carreira – piso e step (em base ao acumulo histórico da categoria já deliberado, o detalhamento será apresentado pela direção nacional às assembleias); Extensão do art. 30 da lei 12772 /12;
– Ascensão funcional;
– Cumprimento integral do acordo da greve de 2012, reconhecendo os certificados de capacitação que os aposentados já possuíam quando da constituição da carreira, e cronograma com resolutividade para a negociação dos relatórios de todos GTs;
– Reconhecimento dos cursos de mestrados e doutorados fora do país;
– Aproveitamento de disciplinas da pós-graduação (especialização, mestrado e doutorado) para 
pleitear incentivo a capacitação
– Turnos contínuos, com jornada de trabalho de 30 horas sem redução salarial para manter a universidade aberta nos três turnos;
– Revogação das ONs (Orientações Normativas), que tratam da contagem do tempo especial convertido em tempo comum (insalubridade, periculosidade, penosidade);
– Revogação da Lei EBSERH com concurso público pelo RJU, pela aprovação da ADIN;
– Não a perseguição e criminalização da luta! Democratização já!
– Liberação de dirigentes sindicais para o exercício de mandato classista;
– Construção e reestruturação das creches nas universidades para os seus trabalhadores sem municipalização.

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