O ministro da previdência José Pimentel vai estar nesta sexta-feira em Florianópolis, às 15 horas, na Assembleia Legislativa, conforme confirmação do gabinete do deputado Jailson Jima, que além de deputado é perito do trabalho eh consultor de empresas na área de saúde do trabalhador.
É o momento adequado para todos os sindicatos protestarem contra os problemas da previdência:
– mentiras do governo e do ministro de que a previdência é deficitária contra todos os dados apresentados anualmente pela Associação Nacional dos Fiscais da Previdência – ANFIP, demonstrando superávit – argumento usados pelo FMI e pelo BANCO MUndial PARA JUSTIFICAREM REFORMAS PREVIDENCIAIS QUE RETIRAM DIREITOS DOS TRABALHADORES EXECUTADAS POR GOVERNOS CARDOSO E LULA DA SILVA;
– protestar que um ex-militante do movimento sindical , o ministro Pimentel, se preste a este papel juntamente com o governo Lula, uma vez que antes de assumirem o governo (2002) afirmavam que a previdência era superavitária e defendiam os direitos dos trabalhadores e aposentados e eram contra a taxação de inativos, DEPOIS SE TRANSFORMARAM EM FIÉIS CUMPRIDORES DAS REFORMAS DO FMI E BANCO MUNDIAL, QUE RETIRAM DIREITOS PARA SOBRAR RECURSOS PARA PAGAMENTO da DìVIDA EXTERNA E INTERNA, ALéM DE FINACIAR OS NEGóCIOS DO CAPITAL MONOPOLISTA NACIONAL E INTERNACIONAL COM AS SOBRAS DO ORÇAMENTO;
– protestar contra a alta programada dos trabalhadores que estão afastados para tratamento de saúde por acidentes de trabalho decorrentes das péssimas condições de trabalho das empresas brasileiras. Já há várias decisões judiciais contra a alta programada e, vergonhosamente e inconstitucionalmente, ilegalmente, desumanamente, o ministerio da previdência – ministro Pimentel e sua superintende regional Eliane Schmidt (militante do PT e ex-diretora do SINDPREVS)- não cumprem as decisões;
– protestar contra a privatização do seguro de acidente de trabalho;
– exigir aumento de trabalhadores na previdência e peritos para atendimento dos trabalhadores com qualificação humanizada e que leve em consideração os interesses do trabalho e não do capital, como acontece atualmente com milhares de perícias que não reconhecem as doenças do trabalho porque há médicos que têm uma visão pró-capital. Para isto é preciso aumentar o número de especializações e criar mestrados profissionais nas universidades públicas para formar médicos do trabalho que entendam que as doenças do trabalho são ocasionados pela exploração do trabalho pelo capital;
– exigir o atendimento da pauta de reivindicações do movimento grevista do Sindprevs e repudiar a repressão governamental e judicial contra o movimento.
– estatização de todo o atendimento relacionado com acidentes do trabalho, recuperação, prevenção, assistência, seguro acidente. O atendimento privado é crime contra a vida, pois os patrões jamais vão favorecer o trabalhador.
– protestar contra a taxação de aposentados;
– defender o fim do fator previdenciário e exigir a recuperação do valor das aposentadorias dos aposentados e pensionistas.
Texto enviado por Mauri Antonio da Silva
Secretario geral da Associação dos Docentes de Ensino Superior de Santa Catarina – ADESSC
