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Chega de Assédio Moral!

Chega de Assédio Moral!

Chega de Assédio Moral!
Enquanto o país se aproxima de meio milhão de vítimas da pandemia e das políticas negacionistas, a comunidade da UFSC continua a enfrentar internamente um outro tipo de epidemia, que tornou-se ainda mais evidente com a transição ao regime de trabalho remoto: o assédio moral no ambiente de trabalho. Para combater esse mal que prolifera livremente na UFSC é preciso primeiro estabelecer o meio que ele encontra para se instalar.
Existe um abismo entre as categorias no ambiente institucional da universidade. Ele se dá em menor medida entre servidores técnico-administrativos de diferentes posições hierárquicas e categorias salariais, e em maior medida entre os TAEs e os servidores Docentes. Esse abismo se manifesta de diversas formas: Na impossibilidade de TAEs ocuparem certas posições de gestão. Nos colegiados e Pró-reitorias que, sem conhecimento de causa, decidem sobre a nossa rotina de trabalho sem saber como isso irá nos afetar. No cerceamento da voz dos TAEs nos espaços deliberativos. Nos acordos de bastidores e atropelos do Conselho Universitário. E ainda nos setores de trabalho, onde pode assumir sua forma mais perversa, o assédio.
Entender o assédio não é simples. Situação que surge da relação de uma pessoa com outra e da relação delas com o ambiente de trabalho, carrega consigo a mesma complexidade que temos como indivíduos, como trabalhadoras e trabalhadores. E por isso só existe uma medida para uma situação de assédio, que é a pessoa sentir-se assediada. A partir do momento que um trabalhador procura a administração universitária com um relato de assédio ele deve ser afastado imediatamente da situação causadora.
Essa ação serve não apenas para proteger os trabalhadores envolvidos, mas como forma de resolver cedo um problema que só tende a aumentar. Entretanto, não é isso que se vê nas filas de pedido de remoção não atendidos, nas pilhas de denúncia – recebidas por e-mail, em reuniões, através da ouvidoria – e na permanência de pessoas em situação de assédio junto a seus assediadores. O que se vê são provas da negligência da universidade com um de seus problemas mais nevrálgicos. Se uma situação de assédio cresceu a tal ponto que teve de ser judicializada, esse é o atestado do fracasso universitário na gestão de pessoas.
Os técnicos vão trabalhar todos os dias em uma universidade que estrutura-se de forma a negá-los a participação na sua construção. Somos tratados como máquinas de operacionalizar, nosso conhecimento não é valorizado, nossa voz não é ouvida. Essa alienação imposta aos TAEs não é por acaso, antes, é objetivo de um projeto político que está colocado. O enorme acervo documental que demonstra a resistência da UFSC em lidar com o assédio moral é prova não apenas de uma omissão, mas justamente desse projeto perverso de gestão universitária aplicado pela reitoria e pela Pró-Reitora Carla Búrigo. Soma-se a isso os ataques constantes, o cerceamento dos nossos direitos, a tentativa fanática de nos submeter a formas de controle automatizados.
Para resolver a praga do assédio moral é preciso não apenas debruçar-se sobre os casos individuais, mas também atacar as raízes do problema. É preciso desfazer o abismo institucional entre as categorias e principalmente rechaçar essa forma de gestão universitária que se apresenta dotada de uma neutralidade ilusória, mas que esconde por trás de sua fachada tecnicista uma política desumanizante, de adoecimento, de subordinação e de alienação dos trabalhadores técnico administrativos.
A diretoria do SINTUFSC reforça seu apoio irrestrito a todas e todos os trabalhadores e trabalhadoras que são assediados no seu ambiente de trabalho e coloca-se à disposição para o acolhimento, recebimento de denúncias e tomada de providências necessárias.
JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!

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