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10/05/2017
Dispostos a criar mais espaços de diálogo em todos os setores da universidade para ampliar a luta que afeta trabalhadores da UFSC que sofrem com o racismo, o Coletivo Kurima Estudantes Negras e Negros da UFSC está realizando neste mês de maio o VI Reflexões sobre o 13 de Maio – Descolonizando o Pensamento. As ações estão sendo realizadas desde a semana passada e continuam neste 11 e 12 de maio de 2017, seguindo até o final do mês, com atividades no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) e no Centro de Comunicação e Expressão (CCE). Clique aqui e confira a programação completa.
A iniciativa está sendo tomada como referência à data histórica da Abolição da Escravatura no Brasil, o dia 13 de maio de 1888, memória de momento importante para a vida de africanos e seus descendentes afro-brasileiros. “É motivo de promovemos intervenções que vêm dar visibilidade à nossa crítica, à data tida como da “definitiva finalização e ausência” de exploração, liberdade, direitos, torturas e mortes a um povo explorado e violentado por outro e que ainda o é”, como ressaltam os organizadores.
Os eventos programados são abertos ao público em geral, e os organizadores convidam aos interessados na luta antirracista, ativistas, sindicalistas, e as pessoas que trabalham e/ou desejam a justiça social para o “VI Reflexões sobre o 13 de Maio: Descolonizando o Pensamento de 02 à 31/05“, com ações concentradas na semana de 09 à 13 de maio no CFH, CCE, UFSC e sociedade.
O 13 de maio é também data simbólica e comemorativa dos seis anos da fundação do Coletivo Kurima, que tem como objetivo promover reflexões e problematização da situação da população negra. Como a mesma questão que reverbera na comunidade universitária negra da UFSC, social em geral e no país como um todo, eles chamam à atenção para a observação de outros contextos no mundo, sobre a escravidão, seus desdobramentos e os graves problemas causados aos povos negros e não negros que viveram sob a colonização.
Alguns dos objetivos deste encontro:
– Atender e levantar demandas dentro da universidade dando seus encaminhamentos;
– Dar acesso a informações, pesquisas, dados, constatações, materiais que promovam reflexões, conscientização, como mudanças necessárias não ocorrentes devido ao racismo institucionais, contribuam em processos como elementos legais para a implementação de políticas federais nas instituições em prol das populações negras.
– Promover a criação de espaços negros para estimular a diversidade humana e epistemológica na universidade, como ação multidisciplinar realizada pelo encontro no espaço acadêmico entre cursos e grupos raciais da UFSC (envolvendo estudantes, professores, servidores), para a realização da ação que será realizada com diversas ações e atividades acadêmicas, realizadas pelos membros do Coletivo Kurima, Kurima Bantu Mulheres Mudemporido, Poéticas Diaspóricas (CCE), Nellol (CCE), Direção do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), Projeto de Extensão Vozes de Zambi: Expressão Vocal e Consciência Negra (CCE) e Coletivo Vozes de Zambi (UFSC), Coordenação do Curso de Artes Cênicas, Projeto de Extensão Negras Experimentações Grupo de Arte e Coletivo NEGA (UDESC), Cine Paredão (CCE), SINTUFSC, estudantes da UFSC, comunidade em geral, diversos parceiros e apoiadores.
VI Reflexões sobre o 13 de Maio: Descolonizando o Pensamento:
Eixos:
– Direitos civis violados
– Ensino universitário eurocentrado
– Epistemicídio africano, afrobrasileiro e dispórico
– Racismo institucional
Fonte: Kurima e UFSC