SINTUFSC cobra respostas sobre fechamento da emergência pediátrica do HU-UFSC
14/02/2025Representantes do SINTUFSC entregaram à reitoria e à gestão Ebserh no HU-UFSC, […]
26/03/2014
O representante do Comando Local de Greve dos trabalhadores técnico-administrativos em educação da UFSC exigiu da Reitora Roselane Neckel respostas sobre alguns pontos da política de segurança da universidade durante a audiência pública realizada no Centro de Eventos na tarde desta quarta-feira, dia 26.
A administração da instituição foi questionada sobre uma possível entrega de imagens feitas pelas câmeras de segurança do campus à polícia federal. Também questionou a colocação e a posterior retirada dos portões nas entradas do campus sem explicações e nem debates sobre o assunto.
“Estamos precisando de diálogo entre a administração e os estudantes e trabalhadores da universidade para saber quais as necessidades. Prisão de estudantes pela polícia dentro do campus já foram realizadas anteriormente e também abordagens a trabalhadores devidamente identificados e em horário de expediente”, explicou.
O trabalhador colou para o público predominantemente de estudantes que lotou o auditório Guarapuvu que a política de segurança da universidade deve ser debatida e colocada em prática para o bem da comunidade acadêmica sem a participação das polícias. “Não abrimos mão da nossa liberdade”, finalizou.
Uma estudante, representante da ocupação que está sendo mantida no prédio da reitoria, questionou a reitora sobre um documento onde a administração da universidade, em reunião com o Ministério Público, dá “plena anuência para a atuação dessas corporações [da polícia civil e polícia militar] quando necessário para restabelecer a ordem e reprimir a criminalidade no interior e arredores do campus”.
Ela também manifestou apoio à greve dos TAEs principalmente a reivindicação da oficialização da jornada de 30 horas. “Com os turnos contínuos a universidade ficará aberta por mais tempo. Com isso haverá mais pessoas no campus oferecendo mais segurança para todos”, disse.
A audiência pública foi chamada pela administração da UFSC para fazer um pronunciamento oficial e também ouvir a comunidade acadêmica sobre os episódios desta terça-feira, dia 25.
A greve dos TAEs continua. O comando local de greve vai oferecer para a comunidade acadêmica nesta quinta-feira um `sopão` com o objetivo de auxiliar os estudantes que estão realizando a ocupação do prédio da reitoria e também chamar a atenção para os perigos da privatização do HU.