Em atividade iniciada no início da manhã desta quarta-feira (6/7), Dia Nacional de Paralisação, os trabalhadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) estão se manifestando em defesa da Saúde e da Educação, além de exigir o cumprimento dos acordos de greve assinados com o Governo Federal durante a greve nacional da categoria realizada em 2015.
O SINTUFSC iniciou a programação com uma assembleia geral numa tenda montada em frente à Reitoria da universidade, no campus da Trindade, em Florianópolis. Em Brasília, uma caravana de trabalhadores filiados ao sindicato foi enviada para reforçar as manifestações durante a Marcha em Defesa do SUS e contra as privatizações e a reforma da Previdência. A paralisação é decorrente da necessidade de mobilização e denúncia do momento atual enfrentado pelos trabalhadores no Brasil, de incerteza e ataques aos direitos trabalhistas e sociais.
Durante a Assembleia houve espaço para análise da conjuntura, seguida de uma palestra do professor Douglas Kovaleski, do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFSC, sobre o SUS as perspectivas do Sistema Único de Saúde (SUS) diante da precarização e privatização da saúde pública no País na área federal, estadual e municipal.
As atividades seguiram durante o dia com a realização da Marcha em Defesa do SUS, que reuniu mais de uma centena de manifestantes no CCS e seguiu em caminhada em direção à Secretaria Municipal de Saúde, na Trindade, com uma parada em frente ao ambulatório do Hospital Universitário (HU/UFSC) para que os representantes das entidades fizessem seus pronunciamentos, convocando os usuários do Sistema e os trabalhadores do hospital a reforçarem a manifestação.
