Após inundação no almoxarifado e patrimônio do HU-UFSC, Sintufsc junto de sindicatos cobra ações de emergência e denuncia riscos de contaminação
07/02/2025Em reunião nesta quinta-feira, 6, o SINTUFSC, em conjunto com Simdlimp e […]
12/08/2016
Um dia após a eleição para a Diretoria Colegiada do SINTUFSC, os trabalhadores da universidade participaram na quinta-feira, 11 de agosto, do Dia Nacional de Paralisação em Defesa da Educação. A atividade é uma resposta aos ataques ao Serviço Público materializados em projetos de lei e cortes orçamentários, entre outras medidas que retiram direitos dos trabalhadores. A programação foi realizada numa tenda montada em frente à Reitoria I no campus da Trindade, seguida de análise de conjuntura, apresentação musical e roda de conversas entre os trabalhadores. A paralisação é uma orientação da FASUBRA, aprovada em assembleia dos trabalhadores da UFSC em junho, quando a categoria deliberou diversas proposições do calendário de lutas da Federação, aprovadas na plenária nacional em Brasília. O objetivo é lutar e mostrar a indignação da categoria em defesa de uma educação democrática, pública, gratuita e estatal. Contra as privatizações e a reforma da Previdência.
A psicóloga Bárbara Steingreber fez uma palestra e respondeu perguntas sobre saúde do trabalhador, alertando sobre os riscos de adoecimento em diversas situações no ambiente da universidade. Políticas de prevenção e diagnóstico da situação dos trabalhadores foram cobradas nas falas dos presentes e Teresinha Ceccato, da Coordenação do sindicato, defendeu a criação de grupos de apoio e lembrou da atuação da prestadora do plano de saúde no âmbito da universidade, que frustrou a expectativa dos trabalhadores. Citou casos de assédio verificados e destacou que o último encontro de aposentados e pensionistas realizado pelo sindicato levantou a necessidade de promover atividades para melhoria e recuperação da saúde dos servidores. “Precisamos de unidade para avançarmos, e todos que tiverem alguma ideia de melhoria se junte à diretoria para fazer esse trabalho”, reforçou ela.
Celso Ramos Martins, da Coordenação Geral do sindicato e integrante da chapa que venceu a disputa eleitoral, fez uma fala agradecendo a votação recebida na eleição e defendendo a luta conjunta da categoria: “A unidade e a defesa do trabalhador é feita por pessoas que, ganhando ou perdendo uma eleição, elas estão aqui na frente do movimento, elas não estão preocupadas com eleição. O coletivo se constrói com muita luta e nós, trabalhadores técnico-administrativos, precisamos de unidade. É essa unidade que eu defendo há muitos anos e que vou continuar defendendo. Posso errar, como sei que erro, mas jamais vou esquecer da unidade. Existem pessoas que só se preocupam com o aparelho, mas não vem para uma briga maior. É muito fácil falar. Fazer a luta é difícil”.