Em assembleia, categoria decide reforçar Ocupa Brasília

Em assembleia, categoria decide reforçar Ocupa Brasília

Em assembleia geral da categoria realizada na tarde desta quarta-feira (17), os trabalhadores técnico-administrativos em educação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) discutiram e aprovaram diversos encaminhamentos no sentido de reforçar a luta contra a aprovação da reforma da Previdência, prevista para ser votada pelo plenário da Câmara na próxima semana. As duas principais deliberações foram pela adesão à paralisação no dia 24 de maio, quarta-feira da semana que vem, e o envio de uma caravana de trabalhadores para o Ocupa Brasilia, mobilização chamada pela Federação dos Sindicatos de Trabalhadores Técnicos-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) e outras centrais sindicais para o dia 24, data da provável votação em primeiro turno da reforma.

Está prevista a realização de um ato nacional em Brasília e a categoria aprovou também a participação e apoio à manifestação a ser construída pelos servidores federais no centro da Capital no dia 24. A mesa dos trabalhos da assembleia foi dirigida por Celso Ramos Martins e Dilton Mota Rufino, da coordenação do SINTUFSC. O assessor jurídico do sindicato, Guilherme Belém Querne, esteve na assembleia e prestou diversos esclarecimentos aos trabalhadores quanto ao andamentos de medidas judiciais em defesa dos direitos da categoria. Os trabalhadores aprovaram também o envio de uma delegação de cinco filiadas ao II Encontro Nacional da Mulher Trabalhadora, promovido pela Fasubra Sindical e que acontece em Brasília no próximo final de semana. Elas deverão permanecer por lá para reforçar o grupo que segue no início da semana para o Ocupa Brasília.

A categoria aprovou também três moções submetidas à plenária. A primeira moção trata da demarcação das terras indígenas em Santa Catarina, pela qual os trabalhadores técnico-administrativos da UFSC manifestam seu repúdio à retirada de direitos dos povos indígenas. O texto ressalta que em Santa Catarina o relatório da CPI das Funai ataca lideranças indígenas e indigenistas, promotores e procuradores e professores da UFSC.  No texto, os TAEs exigem a extinção dos processos criminalizadores e a imediata demarcação das terras indígenas. A segunda moção aprovada repudia manifestações de racismo em páginas de Internet e redes sociais contra estudantes da universidade. Na moção os estudantes indígenas organizados da UFSC informam que registraram as queixas e exigem a punição dos responsáveis.

Por último, a plenária aprovou um referendo à nota pública de apoio à trabalhadora Marlene de Fáveri, professora de História da UDESC – Universidade do Estado de Santa Catarina – que vem sofrendo perseguições, inclusive na esfera judicial, pelos defensores da política da Escola Sem Partido.

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