Em assembleia, categoria discute situação política do País

Em assembleia, categoria discute situação política do País

Em assembleia geral com pauta específica para discutir a conjuntura política do País, o SINTUFSC deliberou na tarde desta quarta-feira (15/6) por não colocar em votação uma posição oficial da categoria contra ou a favor do processo de impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff, que vem sendo considerado pelos seus aliados como um verdadeiro golpe. Ao final dos debates, prevaleceu o encaminhamento de fortalecer a luta contra a retirada de direitos da classe trabalhadora do País. A mesa dos trabalhos foi dirigida por Celso Ramos Martins, Dilton Mota Rufino e Maria Aparecida Pereira Martins, todos da Coordenação da entidade.

Dilton Rufino fez os informes sobre a construção de um ato conjunto com o Fórum Catarinense em Defesa do Serviço Público nesta quinta-feira (16/6) para marcar a luta em defesa dos serviços públicos e contra os ataques à classe trabalhadora, como o PLP 257/2016. Segundo Dilton, os dirigentes das demais entidades que compõem o Fórum decidiram optar pelo envio de manifestantes ao ato nacional previsto a ser realizado em Brasília, o que inviabilizou uma manifestação unificada esta semana. Ele informou que a única entidade local que fará um ato é a Assibge, que reúne os trabalhadores do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e será realizado a partir do meio-dia na frente da sede do órgão na Rua João Pinto, 60, no Centro da Capital.

Celso Ramos Martins fez a leitura de parte do estatuto do sindicato, lembrando que a entidade não deve se posicionar em favor de partido político por ter caráter suprapartidário. Durante a assembleia, Dilton Rufino fez uma série de informes sobre as atividades do Fórum Catarinense em Defesa do Serviço Público, cujas entidades trouxeram no início da semana a Florianópolis Maria Lúcia Fatorelli, dirigente da Auditoria Cidadã da Dívida, entidade que defende uma ampla auditoria da dívida pública brasileira, responsável pelo comprometimento de mais da metade do que se arrecada no País.


 

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