Na tarde desta quarta-feira (5/10) os trabalhadores e trabalhadoras da UFSC estiveram reunidos em assembleia geral do SINTUFSC realizada na tenda em frente ao prédio da Reitoria da Universidade, na Capital, onde discutiram pontos importantes para a categoria, como a luta contra a implantação do ponto eletrônico, a jornada de 30 horas e a relação entre os dois temas. Dentre os encaminhamentos aprovados, a plenária decidiu pela realização de uma nova assembleia no próximo dia 20 de outubro, quinta-feira, às 9 horas com local a ser confirmado. O objetivo é dar continuidade nas discussões da luta da categoria contra a retirada de direitos e os projetos que ameaçam a educação pública no País. A plenária decidiu cobrar da FASUBRA uma tomada de posição por um indicativo de greve para o mês de outubro.
Dentre os encaminhamentos aprovados está a efetivação de um Grupo de Trabalho para discutir a questão da Violência contra a Mulher. A mesa dos trabalhos foi coordenada por Celso Ramos Martins, Dilton Mota Rufino e Evandina Argena da Silva, da direção colegiada da entidade. A direção cobrou o engajamento dos filiados nas atividades deliberadas nas assembleias da categoria. A plenária contou com a participação de outras entidades sindicais, com informes sobre o lançamento nacional da campanha Escola Sem Mordaça, que realizou uma aula pública no mesmo horário da assembleia no hall do CED – Centro de Ciências da Educação da UFSC, e o engajamento na campanha “O Bicho vai pegar. Nenhum Direito a Menos. Construindo a Greve Geral”, encaminhada pelo Fórum Catarinense em Defesa do Serviço Público. Na manhã desta quarta-feira o Fórum promoveu uma panfletagem na fila do Restaurante Universitário (RU).
Teresinha Ceccato, da coordenação geral do sindicato e integrante da Comissão Permanente de acompanhamento das 30 horas na universidade fez um relato da primeira reunião do grupo, realizada na manhã desta quarta-feira. Segundo ela, foi discutida neste primeiro encontro a dinâmica de trabalho entre as comissões setoriais a serem montadas nas unidades para embasar a implementação da jornada de trabalho de seis horas para os trabalhadores técnico-administrativos da instituição. De acordo com Teresinha, a Comissão terá uma rotina semanal de encontros às quartas-feiras das 10 às 12h na sala de reuniões do gabinete da Reitoria. Ela informou que as diretrizes da Comissão Permanente inclui as experiências da jornada de 30 horas em outras áreas da instituição e que contam com a agilidade das comissões setoriais nas unidades acadêmicas e administrativas para embasar a tomada de decisão pela administração central.