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Em Assembleia, trabalhadores focam ações contra o ajuste fiscal

17/11/2016

Em Assembleia, trabalhadores focam ações contra o ajuste fiscal

Em assembleia geral de greve na manhã desta quinta-feira (17/11) os trabalhadores e trabalhadoras Técnico-administrativos em Educação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) discutiram os rumos do movimento nacional de paralisação da categoria com vistas a barrar a aprovação do projeto de emenda constitucional do ajuste fiscal no Senado Federal, com votação prevista para o dia 29 de novembro em Brasília. Na quarta semana de deflagração do movimento grevista na UFSC, iniciado em 24 de outubro, a categoria aprovou o envio de uma caravana de trabalhadores para a concentração em Brasília no dia 29, além de apoio aos estudantes envolvidos nas ocupações contra as medidas do Governo Federal que afetam a área da educação no País.

Dentre os encaminhamentos aprovados está a participação nas quintas-feiras no centro da Capital das atividades da Tenda da Cidadania, para esclarecer a população sobre as razões da mobilização dos trabalhadores da universidade. A próxima assembleia geral de greve ficou para quinta-feira da semana que vem, dia 24, à partir das nove da manhã no auditório da Reitoria. A mesa da plenária teve a direção de Celso Ramos Martins e Maria  Aparecida Martins, da Coordenação do SINTUFSC e Ricardo Valdameri pela base.

A plenária também discutiu o episódio de agressão ocorrido na quarta-feira (16/11) e divulgado através de um vídeo que circula nas redes sociais, envolvendo o pró-reitor de Graduação da UFSC, professor Felício Margotti e alunos que participam da ocupação do Centro de Comunicação e Expressão (CCE). Um dos encaminhamentos aprovados foi o de subir até o gabinete do reitor Luiz Cancellier para pedir a exoneração imediata do docente, além da abertura do procedimento disciplinar para o caso.

O reitor assegurou que é contrário a qualquer uso de violência e garantiu que vai dar a todos os envolvidos o direito à ampla defesa. “Não queremos abafar nada. O professor está em férias e todos serão ouvidos”, afirmou. O reitor disse que é legítimo o pedido dos grevistas e ressaltou que não pode fazer pré-julgamento.

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