A greve nacional dos trabalhadores técnico-administrativos em educação (TAEs), iniciada em 17/3, movimentou universidades em todo país. No total foram mais de quarenta instituições, 38 entidades sindicais, lutando por melhorias nas condições de trabalho e em defesa do ensino e da saúde públicas, gratuitas e de qualidade.
Na UFSC cerca de 40% dos TAEs aderiram à greve fechando setores importantes como o restaurante universitário, biblioteca universitária, DAE, Segesp, e vários outros setores e departamentos que tiveram seu funcionamento afetado de alguma forma.
Desta vez a greve ganhou capítulos pois aconteceu diante de uma conjuntura nacional inédita: às vésperas de uma Copa do Mundo realizada no país juntamente em ano de eleições presidenciais. Fato que não intimidou os trabalhadores que deflagraram o movimento apesar da situação interna da Fasubra Sindical, visando a eleição de sua diretoria.
Mesmo assim, as reivindicações da categoria, retalhadas depois da plenária realizada em fevereiro, ganharam força. Itens como jornada de trabalho e data base ficaram restritas à pauta geral, dos funcionários públicos federais, que não aderiram à greve, deixando a Fasubra deflagrar o movimento solitariamente.
Diante disso, a pauta reduziu-se à pontos da carreira e reajuste do auxílio alimentação e creche.