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Luta continua em defesa da aposentadoria, diz direção

Luta continua em defesa da aposentadoria, diz direção

Apesar da aprovação na Câmara Federal do texto da reforma da Previdência por expressiva maioria de 379 votos a 131 na quarta-feira (10), a direção do sindicato convoca os trabalhadores e trabalhadoras da UFSC a participarem nesta sexta-feira (12/7) do ato em defesa da Educação, do emprego e da aposentadoria, conforme orientação da Fasubra-Sindical. O ato será às 14 horas no hall da Reitoria. A Federação orientou para que os sindicatos de sua base realizassem nos Estados o ato desta sexta. A direção do sindicato considera que ainda é cedo para fazer uma avaliação dos efeitos da votação de ontem, mas diz que a luta continua em defesa da aposentadoria. “Quem está pagando a conta é o trabalhador, enquanto os privilégios continuam. Para conseguir esta votação o Governo Federal teve que manter os privilégios do andar de cima”, lamentou Celso Ramos Martins, da coordenação geral do SINTUFSC.

Segundo ele, os sindicatos de base lutaram contra a reforma em todos os Estados do País. “Fizemos o movimento, chamamos os trabalhadores para a luta, realizamos atos, participamos de passeatas e mostramos a nossa indignação. Infelizmente o poder concentrado em Brasília faz a defesa dos interesses dos mais privilegiados. Devemos continuar a defender os direitos dos trabalhadores que representamos e para que essa luta tenha resultados mais efetivos não depende de um nem de dois, mas de toda a categoria. Os trabalhadores precisam vir reforçar a luta e estar presente na defesa dos direitos coletivos da categoria”, afirmou Celso.

Enquanto a reforma da Previdência era encaminhada ao plenário da Câmara, os parlamentares preparavam mais um golpe nos trabalhadores do setor público. Na quarta-feira (10) a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal aprovou um  projeto de lei complementar (PLP 116/17) que regulamenta a avaliação de desempenho dos servidores públicos, estabelecendo regras para demitir servidores. A preocupação da direção do sindicato é que o critério do baixo desempenho seja usado politicamente e abra brechas para acabar com o regime jurídico único e a estabilidade.

Ainda dependendo de regulamentação, o mecanismo foi incluído no texto da Constituição através da EC 19/1998. Com aprovação do regime de urgência o projeto vai direto para votação no plenário do Senado. O pedido foi da senadora Juíza Selma (PSL/MT), relatora do projeto na Comissão, aprovado com votos contrários dos senadores Paulo Paim (PT/RS) e Zenaide Maia (PROS/RN).

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