Após inundação no almoxarifado e patrimônio do HU-UFSC, Sintufsc junto de sindicatos cobra ações de emergência e denuncia riscos de contaminação
07/02/2025Em reunião nesta quinta-feira, 6, o SINTUFSC, em conjunto com Simdlimp e […]
20/06/2011
Em mais uma demonstração da força da categoria, mais de 600 técnico-adminsitrativos – Tas – participaram, no dia 16 de junho, da marcha unificada dos servidores públicos federais, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O objetivo foi pressionar o governo federal a apresentar proposta concreta de política salarial para o conjunto dos trabalhadores do serviço público federal. A atuação expressiva da FASUBRA revelou a ampliação da mobilização encampada pela Federação, e que resultou na paralisação das atividades em 45 universidades federais, desde o início da greve no dia 06 de junho.
Caravanas de diversos estados ocuparam a Esplanada para exigir que o governo federal abra as negociações com o Comando Nacional de Greve (CNG-FASUBRA), e faça uma contraproposta às reivindicações dos TAs.
Portando faixas e cartazes, apitando e entoando palavras de ordem, os trabalhadores (as) em greve mostraram à sociedade que a luta salarial tem, também, como meta final a melhoria da qualidade do ensino e o reconhecimento dos trabalhadores que tornam possível o avanço da educação pública no país.
MP – No Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, as representantes do conjunto dos SPFs e centrais sindicais tiveram reunião com o secretario de Recursos Humanos, Duvanier Paiva, que disse haver disposição do governo para revelar as linhas gerais da política salarial no próximo dia 5 de julho.
Especificamente quanto à greve da FASUBRA, o secretário informou que havia recebido um telefonema do Ministério da Educação, no sentido de constituir uma agenda de reuniões.
O informe é resultado da pressão que o CNG/FASUBRA tem desenvolvido em Brasília, aliado às atividades desenvolvidas pelos CLGs nos estados, juntos aos deputados e senadores da república, para buscar apoio do Poder Legislativo federal, para solucionar o conflito gerado com a greve.
Receio – O grande receio do conjunto dos servidores públicos é de que o governo chegue ao dia 31 de agosto sem incluir na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2012, o aporte de recursos suficientes para atender às reivindicações salariais. Nesse prazo, o governo encaminha o projeto de lei do orçamento para o Congresso Nacional, onde poderão ser acrescidas emendas aditivas de recursos.
Marcha Unificada – A marcha, com aproximadamente 7 mil trabalhadores, foi organizada por mais de 32 entidades representativas do funcionalismo público federal que têm exigido na pauta conjunta: a paridade salarial entre trabalhadores ativos e aposentados, a incorporação das gratificações, definição de política salarial com base nas perdas causadas pela inflação, variação do PIB, e realização de concurso público.
A greve da FASUBRA foi ressaltada como exemplo de luta a ser seguido pelas demais entidades do serviço público federal, durante das manifestações das entidades presentes na marcha.
Fonte: Fasubra
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